Rádio Acesa FM VR: MAIS UMA "NOVELA" QUE NÃO CABA!

terça-feira, 4 de junho de 2013

MAIS UMA "NOVELA" QUE NÃO CABA!

As obras de construção do Hospital Regional do Médio Paraíba, no Roma, em Volta Redonda, devem ser retomadas ainda este mês. A informação foi dada pelo presidente da Comissão de Fiscalização, Sebastião Faria de Souza. Ele informou ainda que as planilhas de aditivo ao contrato da obra para serem encaminhadas ao governo do Estado estão em fase de conclusão. As obras estão paralisadas desde o final do ano passado.

Faria explicou que o trabalho foi interrompido devido à necessidade do aditivo de R$ 12 milhões no contrato, que corresponde a 25% do custo total da obra. Ele informou que a Secretaria Estadual de Saúde solicitou que a Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio) realizasse a estruturação das planilhas de aditivo para, posteriormente, liberar a verba.

- A obra, que teve início em de maio de 2011, está 75% concluída, faltando apenas 25%. A obra está realmente paralisada por causa da necessidade do aditivo de 25% no valor da obra. O assunto está em fase de finalização junto a Emop e o aditivo deve sair ainda este mês, retomando de imediato as obras de conclusão do Hospital que vai beneficiar muitas pessoas - disse.

Faria salientou que houve atraso no cronograma de entrega das obras, que estava previsto para fevereiro deste ano. Ele disse, porém, que a previsão, após a liberação da verba adicional, é que o Hospital Regional comece a funcionar no final do ano, já que ainda será necessário período para equipar o local.

- Vale ressaltar que uma obra hospitalar, segundo informações da Emop, custa ao governo do Estado R$ 4,5 mil por metro quadrado. Mesmo com esse aditivo que encaminhamos o metro vai sair a R$ 2,5 mil por metro. Se você multiplicar por 25 mil metros teremos R$ 62,5 milhões de custo ao estado. É uma obra grande e devido à complexidade houve a necessidade desse aditivo - afirmou, acrescentando que o projeto inicial previa o valor de R$ 50 milhões para a construção da unidade hospital.

Ele acrescentou que a solicitação do aditivo foi encaminhada, ainda no passado, pelos responsáveis pela obra. Faria lembrou que, na época, houve algumas reuniões com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, e a equipe que compõe a pasta.

- A Secretaria de Saúde solicitou que encaminhássemos o pedido a Emop para a liberação do aditivo, é procedimento. Porém, houve sim, devido a esse aditivo, atraso na obra. Mas acredito que este mês as obras sejam retomadas - salientou.

Estrutura

Apesar do atraso no cronograma da obra, Faria afirmou que o Hospital Regional continua com a estrutura prevista no início das obras. Ele ressaltou que a unidade é de alta complexidade e também vai contar com especialidade médicas básicas.

- Não mudou nada, a estrutura é a mesma. O hospital vai atender, principalmente, casos de alta complexidade como neurocirurgia, traumato ortopedia, transplantes, e oftalmologia - finalizou.

O Hospital Regional terá 220 leitos. Os leitos serão divididos em 130 de enfermarias, 40 unidades intermediárias, 20 Unidades de Tratamento Intensivo para adultos e 10 para tratamento pediátrico, além de 20 leitos de UTI Neonatal. A unidade deve beneficiar cerca de um milhão de pessoas, moradores dos municípios de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Barra do Pirai, Itatiaia, Pinheiral, Pirai, Porto Real, Quatis, Rio Claro, Rio das Flores e Valença.

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