/>
RÁDIO ACESA

Acredite se quiser: magreza pega. Pelo menos é o que sugere um novo estudo com camundongos realizado por pesquisadores americanos.
O trabalho, liderado por Jeffrey Gordon, da Escola de Medicina da Universidade Washington, nos EUA, é mais um passo importante para compreender a intricada relação entre bactérias e obesidade.
Um estudo chinês, feito no início do ano, já havia confirmado a hipótese de que certas bactérias do gênero Enterobacter, quando alojadas no intestino humano, colaboram com o acúmulo de gordura.
Agora, o trabalho americano revela o reverso da moeda: micróbios do gênero Bacteroides parecem encorajar o organismo a se manter magro.
Para descobrir esse efeito, os pesquisadores partiram de voluntárias gêmeas (idênticas e fraternas) em que uma delas era obesa e a outra não. Com isso, tentavam eliminar ao máximo o efeito genético sobre a obesidade.
A partir das fezes, os cientistas isolaram e cultivaram as bactérias presentes na flora intestinal delas. O passo seguinte foi induzir camundongos a serem contaminados por elas e dar-lhes a mesma quantidade de ração.
O resultado foi que os roedores com as bactérias das voluntárias magras engordaram menos do que os com a flora intestinal das obesas.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu