O Reino Unido apresentou ontem uma revisão nas leis de
direitos autorais que relaxa um pouco o uso de material protegido, em
alguns casos. Mas o país ainda não liberou de vez a cópia desse tipo de
conteúdo para uso privado, como prometeu fazer.
Foram apresentadas cinco alterações no tratamento de
material protegido, sendo uma delas a permissão da cópia, mas só por
pessoas com deficiências, que podem reproduzir conteúdo de uma forma
acessível. Isso pode ser feito quando não houver alternativa comercial -
por exemplo, um livro que não tenha sido lançado em áudio.
Instituições de ensino passam a poder usar material
protegido em apresentações ou quadros interativos, e organizações
públicas estão livres para publicar seus conteúdos online, reduzindo
custos de impressão e facilitando a inspeção dos cidadãos, que não
precisam se locomover para acompanhar os trabalhos do governo.
O Parlamento agora precisa analisar a questão do uso privado. Anteriormente ficou prometido que o consumidor comum estaria livre para fazer cópias de material protegido,
desde que não fizesse uso comercial da cópia. Assim, quem comprasse um
CD poderia copiá-lo digitalmente para o MP3 player sem estar infringindo
a lei.
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