Rádio Acesa FM VR: Operação do MPRJ combate ação de traficantes em Barra do Piraí

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Operação do MPRJ combate ação de traficantes em Barra do Piraí

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil realizam nesta quinta-feira (7) a Operação Visão de Águia para cumprir 26 mandados de prisão e 18 mandados de busca e apreensão contra traficantes de uma facção criminosa responsável pela venda de drogas em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, e na cidade do Rio de Janeiro. A investigação é resultado de uma estratégia de enfrentamento ao crescente tráfico de drogas em Barra do Piraí, que tem provocado o aumento da violência na região.

A ação prendeu 22 presos e três adolescentes apreendidos. Alguns mandados foram expedidos contra criminosos que já cumprem pena por outros crimes. Celulares e cadernos com anotações também foram apreendidos.

A investigação identificou não apenas os responsáveis locais pelo tráfico de drogas nas comunidades, mas também aqueles que, mesmo presos, organizam e determinam todas as condutas da associação criminosa. Segundo o GAECO/MPRJ, os principais líderes da organização são Adérito Albino Trigo Junior, conhecido como "Loro"; e Leonardo Preslei Santana da Silva, conhecido como "Sexta-feira" e Fabio de Oliveira Ferreira, conhecido com "Java", os dois primeiros presos e este último recém foragido desde 31 de dezembro de 2018. Os três coordenam todos os demais associados em diferentes bairros da cidade.

De acordo com a denúncia, eles integram uma extensa rede de pessoas associadas para a venda de drogas, especialmente maconha e cocaína, lavagem e ocultação de dinheiro, utilizando-se, para tanto, de variado armamento. Os criminosos atuam nos principais bairros dominados pela facção em Barra do Piraí – preponderantemente Areal, Roseira, Vila Helena, Química, Oficinas Velhas, entre outros.

A primeira repercussão das investigações foi a Operação Tiphon, em novembro de 2017, que atingiu núcleos das facções Terceiro Comando Puro (TCP e Amigo dos Amigos (ADA). Desta vez, coube produzir informações sobre os integrantes do Comando Vermelho (CV) na região.

Os criminosos foram denunciados por tráfico de drogas, posse de armas e munições de uso restrito e associação para o tráfico.

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