Luis Macedo/Câmara dos Deputados |
Em segundo lugar, Fábio Ramalho, do MDB de Minas Gerais, teve 66 votos, enquanto Marcelo Freixo, do PSOL do Rio de Janeiro, recebeu 50 votos. Ao contrário do Senado, o pleito teve voto secreto e ocorreu sem confrontos.
Após ser anunciado o resultado, Maia agradeceu o voto de confiança e falou dos desafios que o Congresso terá pela frente em 2019.
“Precisamos modernizar as nossas leis, simplifica-las e precisamos comandar as reformas, de forma pactuada, junto com todos os governadores e prefeitos de todos os partidos políticos. Nada vai avançar neste país se nós não trouxermos para o debate aqueles que estão governando e que estão sofrendo pela inviabilização do Estado brasileiro como um todo. Por isso que nós temos que ter todos aqui, de todas as correntes partidárias, do PT, ao PP, ao PSL, para que essa pactuação sirva não apenas para a União, mas para Estados e Municípios”.
Já eleito, Maia iniciou a apuração dos votos para os outros cargos da Mesa Diretora da Câmara. Marcos Pereira, do PRB paulista, foi eleito o 1º vice-presidente. Para o cargo de 2º vice, haverá segundo turno entre Luciano Bivar, do PSL de Pernambuco, e Charlles Evangelista, do PSL de Minas Gerais.
Rodrigo Maia assume a presidência da Câmara pelos próximos dois anos. Neste ano, o parlamentar deve colocar em votação pautas importantes, como a reforma tributária e da Previdência.
Em entrevista a jornalistas, Maia afirmou que a votação secreta para presidente da Câmara e do Senado garante independência dos parlamentares em relação ao governo. No Senado, o tema causou polêmica e houve bate-boca entre congressistas.
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