A Secretaria de Estado de Saúde (SES) esclarece que a rede SUS que atende ao estado não está em colapso, havendo disponíveis leitos de UTI e enfermaria destinados ao tratamento da Covid. Ainda que alguns municípios estejam com sua lotação máxima, a pactuação da central de regulação unificada permite internação em qualquer leito SUS disponível, independentemente do município de origem e até mesmo que o paciente seja de outro estado. Em fevereiro, a rede SUS do Rio de Janeiro recebeu 79 pacientes de Manaus e Rondônia.
A SES está à disposição para explicar como funciona a regulação unificada de leitos. Colapso ocorre quando a capacidade de atendimento da rede é extrapolada. E este não é o atual cenário da pandemia no estado.
Nesta segunda-feira (15.03), a taxa de ocupação para leitos de enfermaria encontra-se em 59,6%, e para UTI em 78,8%. A mediana do tempo de espera entre a inclusão da solicitação no sistema e a regulação do leito para enfermaria é de duas horas; e de quatro horas para UTI. Lembramos que as taxas de ocupação foram calculadas com base em informações enviadas à Subsecretaria de Vigilância em Saúde pelos municípios. No entanto, nem todos os leitos desses municípios estão atualmente disponíveis para a regulação unificada, realizada pela SES. Na última sexta-feira, o Governo do Estado recomendou às prefeituras que se unam em uma força-tarefa para a abertura de vagas e que elas sejam disponibilizadas na central de regulação unificada. Conforme vem repetindo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves, a regulação unificada é a única saída para garantir acesso igualitário e universal aos leitos SUS a todos os cidadãos fluminenses.
A equipe técnica da Vigilância em Saúde monitora diuturnamente todos os dados da epidemia no estado para que as medidas necessárias sejam tomadas no tempo certo, como aconteceu na última sexta-feira, quando o Governo do Estado publicou decreto com novas medidas restritivas.
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