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Professores que apostam em atividades práticas estão mais próximos da “Escola do Futuro”

Professores que apostam em atividades práticas estão mais próximos da “Escola do Futuro”

Quatro em cada dez estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental idealizam uma escola com mais projetos “mão na massa”, segundo levantamento do MEC, realizado em parceria com o Itaú Social
Professores que apostam em atividades práticas estão mais próximos da “Escola do Futuro”
Muitos educadores já vêm tornando esse desejo realidade ao adotar práticas pedagógicas criativas, que conectam diferentes disciplinas e colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem.

Celebrar o Dia do Professor nesta quarta-feira (15) é também reconhecer profissionais nas diferentes regiões do país que, diariamente em suas escolas, transformam a experiência de aprendizagem por meio de aulas dinâmicas, que conectam a teoria à prática, ampliando sentidos e repertórios de seus estudantes. Essas práticas são apontadas pelos estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) como essenciais para uma “escola do futuro”, assim como projetos “mão na massa”, preparo ao mundo do trabalho, uso de tecnologias, entre outras ações.

Levantamento realizado com os adolescentes mostra que quatro em cada dez estudantes brasileiros identificam que as aulas práticas são necessárias para uma “escola do futuro”. Elas são tão relevantes quanto as práticas esportivas, apontadas por 41% dos alunos do 6º e 7º anos, e 39% dos de 8º e 9º anos. Outro item de destaque são as atividades que envolvem tecnologia e mídias digitais, respondida por 38% dos adolescentes mais novos e 36% dos mais velhos.

Os dados fazem parte do Relatório Nacional da Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, que traz a visão de 2,3 milhões de jovens de todos os estados do país sobre aprendizagem, clima escolar e participação. O levantamento foi realizado pelo MEC (Ministério da Educação) em parceria com o Itaú Social, Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação).
 
“Com elementos do cotidiano e criatividade, professores planejam atividades mais significativas, que engajam adolescentes de múltiplas formas. Essas abordagens tornam as aulas mais atrativas. Seja arte ou matemática, esportes ou língua portuguesa, estudantes valorizam professores que os estimulem a pensarem coletivamente e a se sentirem confiantes em aplicar o que aprendem em contextos variados”, explica a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes. 

Teoria com a prática

Inspirados por essa lógica, alguns professores seguem fazendo a diferença em seus territórios. Confira alguns projetos realizados no Rio de Janeiro:

Rio de Janeiro

Professora usa boneca para aproximar as crianças dos números

Jeane de Fátima Moreira Branco, professora da Educação Infantil no ISE (Instituto Superior de Educação) do Rio de Janeiro–RJ

Na pré-escola do ISERJ, aprender matemática ganhou novas cores, sons e texturas. Quem conduz essa aventura é a boneca Maria, personagem criada pela professora Jeane de Fátima para viajar por diferentes mundos, compartilhar elementos da cultura africana e, de forma lúdica, aproximar as crianças dos números. — Saiba mais no link.

Crianças de Nova Friburgo transformam cada letra do alfabeto em diversão

Sabrina Machado Ribeiro, professora da Educação Infantil do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Sebastiana Rosa Carneiro Mello de Nova Friburgo–RJ

Na CMEI, a professora organizou uma dinâmica com sua turma: enquanto as crianças sugeriam brincadeiras com cada letra do alfabeto, a educadora pensava maneiras de integrá-las à BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Foi assim que o “A” virou amarelinha, ensinando contagem, localização espacial e formas geométricas. O “B” trouxe o Banco Imobiliário, que abriu espaço para práticas de contagem e noções de organização.

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