'Fantasma' comprou apartamento e pagou conta de luz de casa de empresário por cinco anos
Além de parceiro de negócios de Fernando Trabach, o empresário
“fantasma” George Augusto Pereira também tem trânsito livre em sua casa.
Um documento obtido pela Delegacia Fazendária (DelFaz) revela que foi
George quem comprou, em 2007, o apartamento no condomínio Golden Green,
na Barrada Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde Trabach mora. Até hoje, o
imóvel está no nome do fantasma, que, em maio do ano passado, vendeu a
GAP Comércio e Serviços, empresa de capital social avaliado em R$ 8
milhões, por R$ 100 mil para Jacira Trabach Pimenta, mãe do empresário.
Investigações da especializada junto a Light também reforçam que a relação entre Trabach e o “fantasma” extrapolam o plano profissional: foi George quem pagou, de 2007 a outubro de 2012, as contas de luz do apartamento — alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido na última segunda-feira. No final do ano passado, a conta passou para o nome de Mônica Lima Barbosa, esposa de Trabach. O empresário, seu filho e sua esposa estavam no apartamento quando a polícia chegou. Para a delegada Izabela Santoni, George foi criado por Trabach para lavar dinheiro e sonegar impostos.
— Conseguimos provas materiais que a relação entre George e Fernando extrapola o profissional. É improvável que o empresário não conheça quem criou o fantasma ou não o tenha criado — diz.
Uma das provas de que Fernando sabe da identidade de George é um contrato de locação de um imóvel comercial em Itaboraí por R$ 13.500, encontrado no apartamento. Ao final do documento, as assinaturas dos dois aparecem uma abaixo da outra como fiadores.
Ao longo das investigações, agentes da DelFaz tentam montar a teia de contatos de Fernando Trabach a partir de seus contatos na internet. Uma foto postada no Facebook chamou a atenção da polícia: na imagem, ele e sua mulher, Mônica, aparecem ao lado do contraventor João Carlos Martins Maia, o Joãozinho King, absolvido pela Justiça do processo em que era investigado pela morte do policial civil Marcelo Bittencourt Luz, em 2011. O advogado de Maia, Paulo Ramalho, não considera suspeito que seu cliente tenha contato com o empresário:
— O João tem fotos com milhares de pessoas, desde jogadores de futebol até desembargador. Ficou provado que ele não teve nada a ver com o homicídio e, atualmente, ele não responde a processos — afirma.
A assessoria de imprensa da GAP, afirmou, por meio de nota, que Trabach é vítima do escritório de advocacia. Leia a íntegra da nota:
"A GAP Comércio e Serviços Especiais esclarece que a investigação policial de busca e apreensão realizada na manhã desta segunda-feira (03/06) foi desnecessária visto que a empresa está legalmente constituída e com todas as suas obrigações legais e tributárias em dia. O empresário Fernando Trabach está a disposição das autoridades e vem prestando todos os esclarecimentos necessários, apresentando todos os fatos e contribuindo de forma plena com a investigação. A GAP reitera ainda que seus sócios e executivos foram vítimas do escritório de advocacia que prestava serviços à empresa, sendo o nome George Augusto Pereira de responsabilidade exclusiva do escritório".
Investigações da especializada junto a Light também reforçam que a relação entre Trabach e o “fantasma” extrapolam o plano profissional: foi George quem pagou, de 2007 a outubro de 2012, as contas de luz do apartamento — alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido na última segunda-feira. No final do ano passado, a conta passou para o nome de Mônica Lima Barbosa, esposa de Trabach. O empresário, seu filho e sua esposa estavam no apartamento quando a polícia chegou. Para a delegada Izabela Santoni, George foi criado por Trabach para lavar dinheiro e sonegar impostos.
— Conseguimos provas materiais que a relação entre George e Fernando extrapola o profissional. É improvável que o empresário não conheça quem criou o fantasma ou não o tenha criado — diz.
Uma das provas de que Fernando sabe da identidade de George é um contrato de locação de um imóvel comercial em Itaboraí por R$ 13.500, encontrado no apartamento. Ao final do documento, as assinaturas dos dois aparecem uma abaixo da outra como fiadores.
Ao longo das investigações, agentes da DelFaz tentam montar a teia de contatos de Fernando Trabach a partir de seus contatos na internet. Uma foto postada no Facebook chamou a atenção da polícia: na imagem, ele e sua mulher, Mônica, aparecem ao lado do contraventor João Carlos Martins Maia, o Joãozinho King, absolvido pela Justiça do processo em que era investigado pela morte do policial civil Marcelo Bittencourt Luz, em 2011. O advogado de Maia, Paulo Ramalho, não considera suspeito que seu cliente tenha contato com o empresário:
— O João tem fotos com milhares de pessoas, desde jogadores de futebol até desembargador. Ficou provado que ele não teve nada a ver com o homicídio e, atualmente, ele não responde a processos — afirma.
A assessoria de imprensa da GAP, afirmou, por meio de nota, que Trabach é vítima do escritório de advocacia. Leia a íntegra da nota:
"A GAP Comércio e Serviços Especiais esclarece que a investigação policial de busca e apreensão realizada na manhã desta segunda-feira (03/06) foi desnecessária visto que a empresa está legalmente constituída e com todas as suas obrigações legais e tributárias em dia. O empresário Fernando Trabach está a disposição das autoridades e vem prestando todos os esclarecimentos necessários, apresentando todos os fatos e contribuindo de forma plena com a investigação. A GAP reitera ainda que seus sócios e executivos foram vítimas do escritório de advocacia que prestava serviços à empresa, sendo o nome George Augusto Pereira de responsabilidade exclusiva do escritório".
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/fantasma-comprou-apartamento-pagou-conta-de-luz-de-casa-de-empresario-por-cinco-anos-8593286.html#ixzz2VQm3lCxq
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