As atividades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Hospital Universitário Pedro Ernesto correm o risco de parar mais uma vez. Em ofício encaminhado ao governador Luiz Fernando Pezão na última sexta-feira, a reitoria reforçou a necessidade do pagamento dos salários de todos os servidores ativos e inativos, além do repasse dos recursos para custeio e manutenção da universidade.
A sub-reitora de Graduação, a professora Tânia Maria de Castro Carvalho denunciou a tentativa do governo estadual de desmembrar a folha de pagamento da UERJ.
A Secretaria de Governo e da Ciência e Tecnologia não comentaram o assunto. Em nota, a Secretaria de Estado da Fazenda informou que desde o início do agravamento da crise financeira, a prioridade absoluta é o pagamento dos salários dos servidores do estado. Ainda segundo o comunicado, os repasses serão regularizados tão logo haja disponibilidade de recursos em caixa. A sub-reitora da UERJ questionou as prioridades do governo estadual.
Ainda segundo a professora da UERJ, a folha de pagamento da UERJ custa R$ 80 milhões e o custeio e a manutenção de todas as unidades é de R$ 23 milhões.
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