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Beyoncé, Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key enfrentam a psoríase: saiba mais sobre a doença crônica

Beyoncé, Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key enfrentam a psoríase: saiba mais sobre a doença crônica

A médica Dra. Isabel Martinez listou as formas de tratamento
Beyoncé, Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key enfrentam a psoríase: saiba mais sobre a doença crônica
Em uma entrevista, Beyoncé compartilhou que é portadora de psoríase, uma enfermidade crônica que impacta a pele ou, no caso da artista, o couro cabeludo. Nesta fase, a condição é conhecida como psoríase do couro cabeludo. Diversas outras famosas, já compartilharam publicamente que enfrentam a doença crônica:

Beyoncé:

Em entrevista à revista Essence, Beyoncé afirmou que tem a doença desde pequena. “Tenho muitas lembranças ligadas ao meu cabelo. A relação que temos com nossos cabelos é uma jornada profundamente pessoal. Desde passar a infância no salão da minha mãe até meu pai aplicar óleo no couro cabeludo para tratar minha psoríase – esses momentos foram sagrados para mim”, refletiu a cantora.

Kim Kardashian:

A empresária Kim Kardashian compartilhou nas redes sociais que está passando por uma piora na psoríase.

Nos stories do Instagram, ela mostrou manchas vermelhas, erupções, descamação e muita coceira, chamando de um surto doloroso. "Tudo na minha perna está assim e não sei exatamente o que está acontecendo, preciso descobrir o que é isso. Está sendo uma loucura", comentou.

Kelly Key:

Em junho de 2021, a cantora Kelly Key mostrou a psoríase em seu perfil no Instagram. "Esta foi a fase mais difícil! Quando as lesões da psoríase começaram a se alastrar pela segunda vez com muita força! Eu fiquei muito triste... E o meu estado emocional piorava meu quadro", disse.

Juju Salimeni

O aparecimento da doença surgiu quando enfrentava um forte quadro de depressão. "Comecei a ter uns machucados no corpo, principalmente nos cotovelos, no colo, abaixo do pescoço e nas pernas. Sentia uma coceira muito forte e chegava a colocar meia nas mãos para dormir, porque eu me arranhava de madrugada sem ver. Eu estava sempre machucada, não sarava. Isso me incomodava muito e abalava a minha autoestima. Tentava esconder com maquiagem e muitas vezes usava blusas de gola alta para disfarçar. Então fui diagnosticada com psoríase", revelou em entrevista à Vogue.

A psoríase é uma doença crônica, inflamatória e imunomediada que pode afetar pele, unhas e articulações, mas também repercutir na saúde emocional. Estudos científicos, incluindo uma meta-análise publicada no JAMA Dermatology, mostram que pessoas com psoríase têm risco aumentado de desenvolver depressão e ansiedade, especialmente nos casos mais graves.

Segundo a médica Prof. Dra. Isabel Martinez, Pós-Graduada em Cosmetologia e Tricologia e CEO da Clínica Martinez, esse dado reforça a necessidade de olhar para a psoríase de forma integral, entendendo que vai muito além da pele. "Por isso, o apoio humano é tão importante quanto o tratamento médico. Quem convive com alguém que tem psoríase deve saber que esse paciente pode estar enfrentando desafios emocionais profundos. Empatia, acolhimento e ausência de julgamento fazem parte da jornada de cuidado", comenta.

Ela afirma que, embora não exista cura definitiva, hoje existem diversas opções de tratamento altamente eficazes que controlam a doença, reduzem o impacto físico e emocional e proporcionam qualidade de vida. "Cada paciente deve ser avaliado individualmente, e o acompanhamento médico é essencial para ajustar a conduta conforme a gravidade e as necessidades de cada pessoa".

Dra. Isabel Martinez, explica que a psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de base imunológica, que pode atingir também unhas e articulações. "Sua origem envolve predisposição genética associada a alterações do sistema imunológico, que levam a uma renovação acelerada e desorganizada da pele. Entre os genes mais estudados está o HLA-C*06:02, mas diversos outros também estão implicados".

De acordo com a médica, Infecções (especialmente de garganta por estreptococos, ligadas à psoríase gutata), traumas na pele (fenômeno de Koebner), estresse emocional, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de determinados medicamentos, como lítio e antimaláricos podem ser gatilhos para a condição.

A médica explica que a psoríase pode se manifestar em qualquer idade. "Um terço dos casos aparece ainda na infância ou adolescência, mas a maioria se manifesta na vida adulta. É possível que um adulto desenvolva psoríase mesmo sem nunca ter tido lesões na infância".

Segundo Dra. Isabel, é preciso evitar fatores que podem agravar a doença: cigarro, consumo excessivo de álcool, obesidade, estresse e traumas na pele. "Também é importante discutir com o médico o uso de medicamentos que possam piorar a condição".

A doença não tem cura definitiva, mas existem tratamentos muito eficazes. A médica listou eles:

- Nos casos leves, são usados medicamentos tópicos, como corticoides e derivados da vitamina D.

- Em quadros moderados a graves, podem ser indicados medicamentos sistêmicos (como metotrexato, ciclosporina, acitretina), fototerapia e terapias biológicas que bloqueiam citocinas inflamatórias específicas, com grande impacto positivo na qualidade de vida.

"O tratamento é sempre individualizado, considerando a gravidade da doença, o impacto na vida do paciente e a presença de comorbidades, como artrite psoriásica e doenças cardiovasculares. Vale lembrar que diversas figuras públicas já compartilharam o diagnóstico de psoríase, como Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key. Esses relatos ajudam a dar visibilidade à condição e a reduzir o estigma em torno da doença, parabéns a estas ilustres mulheres que se colocaram em uma posição de vulnerabilidade a faltem de si, para ajudar outras mulheres".

Beyoncé, Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key enfrentam a psoríase: saiba mais sobre a doença crônica

A médica Dra. Isabel Martinez listou as formas de tratamento

Em uma entrevista, Beyoncé compartilhou que é portadora de psoríase, uma enfermidade crônica que impacta a pele ou, no caso da artista, o couro cabeludo. Nesta fase, a condição é conhecida como psoríase do couro cabeludo. Diversas outras famosas, já compartilharam publicamente que enfrentam a doença crônica:

Beyoncé:

Em entrevista à revista Essence, Beyoncé afirmou que tem a doença desde pequena. “Tenho muitas lembranças ligadas ao meu cabelo. A relação que temos com nossos cabelos é uma jornada profundamente pessoal. Desde passar a infância no salão da minha mãe até meu pai aplicar óleo no couro cabeludo para tratar minha psoríase – esses momentos foram sagrados para mim”, refletiu a cantora.

Kim Kardashian:

A empresária Kim Kardashian compartilhou nas redes sociais que está passando por uma piora na psoríase.

Nos stories do Instagram, ela mostrou manchas vermelhas, erupções, descamação e muita coceira, chamando de um surto doloroso. "Tudo na minha perna está assim e não sei exatamente o que está acontecendo, preciso descobrir o que é isso. Está sendo uma loucura", comentou.

Kelly Key:

Em junho de 2021, a cantora Kelly Key mostrou a psoríase em seu perfil no Instagram. "Esta foi a fase mais difícil! Quando as lesões da psoríase começaram a se alastrar pela segunda vez com muita força! Eu fiquei muito triste... E o meu estado emocional piorava meu quadro", disse.

Juju Salimeni

O aparecimento da doença surgiu quando enfrentava um forte quadro de depressão. "Comecei a ter uns machucados no corpo, principalmente nos cotovelos, no colo, abaixo do pescoço e nas pernas. Sentia uma coceira muito forte e chegava a colocar meia nas mãos para dormir, porque eu me arranhava de madrugada sem ver. Eu estava sempre machucada, não sarava. Isso me incomodava muito e abalava a minha autoestima. Tentava esconder com maquiagem e muitas vezes usava blusas de gola alta para disfarçar. Então fui diagnosticada com psoríase", revelou em entrevista à Vogue.

A psoríase é uma doença crônica, inflamatória e imunomediada que pode afetar pele, unhas e articulações, mas também repercutir na saúde emocional. Estudos científicos, incluindo uma meta-análise publicada no JAMA Dermatology, mostram que pessoas com psoríase têm risco aumentado de desenvolver depressão e ansiedade, especialmente nos casos mais graves.

Segundo a médica Prof. Dra. Isabel Martinez, Pós-Graduada em Cosmetologia e Tricologia e CEO da Clínica Martinez, esse dado reforça a necessidade de olhar para a psoríase de forma integral, entendendo que vai muito além da pele. "Por isso, o apoio humano é tão importante quanto o tratamento médico. Quem convive com alguém que tem psoríase deve saber que esse paciente pode estar enfrentando desafios emocionais profundos. Empatia, acolhimento e ausência de julgamento fazem parte da jornada de cuidado", comenta.

Ela afirma que, embora não exista cura definitiva, hoje existem diversas opções de tratamento altamente eficazes que controlam a doença, reduzem o impacto físico e emocional e proporcionam qualidade de vida. "Cada paciente deve ser avaliado individualmente, e o acompanhamento médico é essencial para ajustar a conduta conforme a gravidade e as necessidades de cada pessoa".

Dra. Isabel Martinez, explica que a psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de base imunológica, que pode atingir também unhas e articulações. "Sua origem envolve predisposição genética associada a alterações do sistema imunológico, que levam a uma renovação acelerada e desorganizada da pele. Entre os genes mais estudados está o HLA-C*06:02, mas diversos outros também estão implicados".

De acordo com a médica, Infecções (especialmente de garganta por estreptococos, ligadas à psoríase gutata), traumas na pele (fenômeno de Koebner), estresse emocional, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de determinados medicamentos, como lítio e antimaláricos podem ser gatilhos para a condição.

A médica explica que a psoríase pode se manifestar em qualquer idade. "Um terço dos casos aparece ainda na infância ou adolescência, mas a maioria se manifesta na vida adulta. É possível que um adulto desenvolva psoríase mesmo sem nunca ter tido lesões na infância".

Segundo Dra. Isabel, é preciso evitar fatores que podem agravar a doença: cigarro, consumo excessivo de álcool, obesidade, estresse e traumas na pele. "Também é importante discutir com o médico o uso de medicamentos que possam piorar a condição".

A doença não tem cura definitiva, mas existem tratamentos muito eficazes. A médica listou eles:

- Nos casos leves, são usados medicamentos tópicos, como corticoides e derivados da vitamina D.

- Em quadros moderados a graves, podem ser indicados medicamentos sistêmicos (como metotrexato, ciclosporina, acitretina), fototerapia e terapias biológicas que bloqueiam citocinas inflamatórias específicas, com grande impacto positivo na qualidade de vida.

"O tratamento é sempre individualizado, considerando a gravidade da doença, o impacto na vida do paciente e a presença de comorbidades, como artrite psoriásica e doenças cardiovasculares. Vale lembrar que diversas figuras públicas já compartilharam o diagnóstico de psoríase, como Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key. Esses relatos ajudam a dar visibilidade à condição e a reduzir o estigma em torno da doença, parabéns a estas ilustres mulheres que se colocaram em uma posição de vulnerabilidade a faltem de si, para ajudar outras mulheres".

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