Rádio Acesa FM VR: Edson Sant'ana fala de Medicina Alternativa em programa de rádio no bairro Açude

sábado, 24 de março de 2018

Edson Sant'ana fala de Medicina Alternativa em programa de rádio no bairro Açude

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Foto: Rádio Acesa VR
Esteve presente no Programa 'ENTRE NÓS' do radialista Adriano Martins, o terapeuta holístico Edson Sant'ana, com mais de uma década de atuação na área de terapia holística, ele abordou o assunto sobre a medicina alternativa de como se viver bem e melhor através de uma alimentação saudável, e compondo a mesa o bacharel em Serviço Social, Douglas Pereira.

Edson mencionou a sua experiência e o desenvolvimento do Método A.R.I. (Abordagem e Reprogramação do Inconsciente), o qual é utilizado em seus atendimentos.

O método A.R.I. exclusivo e inédito no país é inteiramente desenvolvido por terapias que permite acessar as memórias do inconsciente, identificando todos os traumas (perdas, mágoas, conflitos interpessoais, etc) vivenciados na história de vida da pessoa, inclusive durante a vida intra-uterina.

A partir da abordagem do inconsciente é possível identificar a força de nossos passado (inconsciente) no momento presente. Uma vez identificado o trauma (ou traumas) é possível reprogramá-los, afim de amenizar ou eliminar as consequências físicas e mentais provenientes destes.

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Falando sobre a Medicina Alternativa, Edson destacou sobre o pai da medicina ocidental, o médico e filósofo grego Hipócrates, que gostava de repetir enquanto cuidava de seus pacientes que “o homem é uma parte integral do cosmo e só a natureza pode tratar seus males”. Com isso, ele queria mostrar que as causas da doença eram naturais – e não punições divinas como se acreditava até então – e lembrar que o equilíbrio e a saúde do corpo estão diretamente ligados ao ambiente em que vivemos. Essa mesma frase voltou a soar atual nos últimos anos, ao mesmo tempo em que ocorre uma popularização dos métodos alternativos à mesma medicina ocidental que Hipócrates fundou.

A partir do século 17, quando as idéias do filósofo René Descartes começaram a influenciar a ciência, os tratamentos médicos passaram a ver o corpo humano como uma máquina em que cada parte tinha uma função específica e independente. Para Descartes, entendendo-se cada uma das partes, entende-se o todo. Simples assim. A medicina moderna, esquecendo o conselho de Hipócrates, ergueu-se sobre esse pressuposto e ainda está bastante apoiada nele. Hoje, a teoria de Descartes já não faz muito sentido. A ciência mais que provou a intrínseca relação entre mente e corpo e suas consequências para a saúde humana. Também está claro que isolar uma parte do corpo e desconsiderar o resto é receita segura para efeitos colaterais inesperados.

Isso não significa dizer que a medicina ocidental ortodoxa tenha desabado e que todos os médicos e hospitais estejam para sempre soterrados nos escombros. Claro que não. A medicina é um edifício sólido, cheio de méritos. Mas, em alguns países do globo, como Canadá e França, uma parcela tão grande quanto 70% da população recorre a tratamentos não convencionais de cura. Esses métodos são bem diferentes uns dos outros – inclusive nos resultados. Mas há algo mais ou menos em comum entre quase todos: eles enxergam o corpo como Hipócrates. Não somos máquinas, somos organismos vivos, cheios de partes interdependentes.

O uso crescente das técnicas alternativas – seja como opção à medicina ortodoxa, seja como complemento a ela – não determina por si só que elas sejam eficientes. Longe disso. Na verdade, estudos confiáveis atestando a eficiência de práticas alternativas são raríssimos. Veja o caso da homeopatia, certamente uma das mais conhecidas entre essas técnicas. Ela existe há mais de 200 anos, é procurada por milhões de pessoas no mundo todo e reconhecida oficialmente no Brasil como uma especialidade médica. Era de se esperar que, dada sua enorme popularidade, ela tivesse sido bem estudada pela ciência.

Pois, segundo um estudo feito pela prestigiada Escola Médica Península, da Inglaterra, foram feitos até hoje, no mundo todo, apenas seis exames rigorosos que comparam a eficiência de remédios homeopáticos com a dos convencionais. Só há oito estudos que comparam a ação da Arnica montana (um dos princípios ativos homeopáticos mais largamente utilizados) com placebo (“falsos” medicamentos, sem nenhum princípio ativo). É muito pouco e os resultados estão longe de ser conclusivos.

É preciso avançar. Enquanto não há pesquisas suficientes, a medicina alternativa se baseia, muitas vezes, nos resultados obtidos no consultório, no tratamento de pacientes.

É importante lembrar que o fato de não existirem pesquisas que garantam a eficiência de um método não comprova que esse método seja ineficiente.

Parte dos pacientes que buscam a medicina alternativa compartilha a aversão por substâncias químicas ou drogas e privilegiam substâncias naturais em diversos campos de sua vida. A crença na existência de um Deus é bastante comum entre os adeptos da medicina alternativa. “A maior parte de nossos pacientes está ligada a uma força maior, uma alma do Universo".

Mas a insatisfação com a medicina ortodoxa também pode estar ligada a fatores que em nada têm a ver com a filosofia de vida do paciente. Pacientes costumam ter uma queixa comum quando o assunto é medicina convencional: acreditam que o médico não lhes dá a devida atenção. A maioria das denúncias encaminhadas aos órgãos que regulamentam o exercício da medicina não se deve a erros médicos e sim à relação médico-paciente. Eles reclamam que o médico não tem tempo suficiente para atendê-los ou que não entendem as explicações sobre os procedimentos usados. “Hoje estamos empenhados em aprimorar essa relação”, diz Clóvis Constantino, presidente do CRM-SP, refletindo uma preocupação crescente de todo o meio médico ocidental.

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