“Temos ações importantes de cercamento do local, de colocação de proteção para que não tenhamos desabamento, ou seja, um reforço das estruturas, para garantir que a estrutura seja preservada ao máximo possível, a cobertura para a proteção. Então, esses recursos, inicialmente, já serão disponibilizados para a Universidade Federal (UFRJ), que fará os trâmites para as contratações emergenciais que serão necessárias, de novo, respeitando os trâmites legais.”
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Robadey, parte do acervo foi resgatado.
“O prédio é muito antigo, nós retiramos algumas coisas, ainda quando o incêndio não estava completamente conflagrado em alguns ambientes. No primeiro pavimento, nós entramos, depois começou a desabar porque o incêndio já estava em cima, começou a desabar coisas e nós tiramos as equipes, mas dali tiramos muita coisa e lá dos fundos também.”
Funcionários que trabalhavam no museu removeram, nesta segunda-feira (3), restos de escombros, com o intuito de achar algum objeto de valor histórico. Normalmente, esse trabalho de rescaldo é feito só pelos bombeiros, mas, neste caso, como se trata de peças antigas, é preciso ter o acompanhamento de especialistas para que se faça a distinção de um simples resto de escombro para um artigo valioso.
O presidente Michel Temer anunciou também a criação de um grupo de bancos e empresas para financiar a reconstrução do museu. Fazem parte desta parceria a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Vale e Petrobras.
A Defesa Civil do Rio de Janeiro mantém o local interditado, pois ainda há risco de desabamento.
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