Até o momento, as entidades envolvidas na paralisação são regionais – a Cooperabam e a Acasulf (Associação dos Caminhoneiros do Sul Fluminense), mas Winck afirmou que existem entidades de caráter nacional acompanhando o movimento e que, caso não haja sucesso, mais pontos de paralisação poderão surgir por todo o país.
A greve de caminhoneiros que começou em 21 de maio deste ano em todo o Brasil chegou a provocar a falta de diversos produtos – principalmente combustível – e afetou os índices de inflação e de crescimento da economia. De acordo com Winck, o objetivo é solucionar rapidamente o impasse causado pela proibição à ANTT de fiscalizar o frete mínimo.
“A decisão do ministro Fux, se mantida, torna inviável uma solução jurídica favorável aos caminhoneiros. A paralisação é uma forma de levar o assunto para o terreno da política”, declarou o advogado.
A perspectiva de paralisação do transporte rodoviário em nível nacional, no momento em que vão circular mercadorias por todo o país, devido às vendas de fim de ano, é assustadora, de acordo com o advogado: “Os caminhoneiros não querem que o movimento atrapalhe o Natal de ninguém, mas também não podemos admitir quedas de até R$ 500 no valor dos fretes que estão sendo contratados”, avaliou.
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