De acordo com Flávio, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, ele não foi pedir foro privilegiado no Supremo. Ao dizer que cumpre a decisão do magistrado, o senador também afirmou que o STF é responsável por analisar “caso a caso” qual é o foro competente para o prosseguimento de processos que envolvem parlamentares.
"O ministro Marco Aurélio, respeito a decisão dele. Foi o que ele fez. Determinou qual o foro. Esse foi o meu questionamento. Falou que é o Rio de Janeiro, vamos para o Rio de Janeiro."
Com a decisão do ministro, a investigação deve voltar ao MP-RJ. O magistrado também determinou o fim do sigilo do caso.
Segundo o Coaf, nove funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro transferiram dinheiro para a conta de seu ex-motorista Fabrício Queiroz, que também está sendo investigado.
O conselho considerou as transações suspeitas, já que as datas coincidem com os dias de pagamento de salário. O valor movimentado nas contas de Flávio e Queiroz chega a R$ 1 milhão e 200 mil. Ainda segundo o Coaf, dentro de um mês, o senador fez 48 depósitos em dinheiro, no total de R$ 96 mil.
0 Comentários