Rádio Acesa FM VR: Hospital São João Batista faz primeira captação de órgãos de 2020

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Hospital São João Batista faz primeira captação de órgãos de 2020

Unidade em Volta Redonda incentiva a doação por meio da Cihdott (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes)
O Hospital São João Batista realizou a primeira captação de órgãos para transplante na madrugada de quinta-feira, dia 13, para sexta-feira, dia 14. O incentivo à doação na unidade em Volta Redonda é de responsabilidade da Cihdott (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) que atua com equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, psicólogo e assistente social.

Após receber a notícia de morte encefálica pela equipe da Cihdott, a família autorizou a retirada dos órgãos para transplante. O homem, de 55 anos, sofreu um acidente, uma queda da própria altura, que o levou à morte encefálica. De acordo com o diretor Médico do Hospital São João Batista, Caio Larcher, foram captados dois rins e o fígado. “Esses órgãos já saíram do hospital e retiraram três pessoas da fila de espera por transplante”, falou.

A diretora Geral da Associação Filantrópica Nova esperança (AFNE), organização social que administra a unidade, Carla Paixão, afirma que o incentivo à doação de órgãos é uma política do hospital. “Reconhecemos a importância do trabalho da Cihdott, principalmente por saber que cada doador pode beneficiar até oito pessoas”, lembrou.

O Hospital São João Batista ainda é sede do Banco de Tecido Ocular, que atende 34 municípios da região. E neste caso, cada doador pode beneficiar até quatro pessoas.

Em dezembro passado, o hospital contabilizou duas autorizações para doações de órgãos. Na ocasião, a equipe da Cihdott também seguiu o protocolo. É função dos profissionais que compõem a comissão notificar todos os pacientes no quadro de morte encefálica atendidos pelo Hospital São João Batista. Nesses casos é possível a coleta de órgãos para doação, mediante autorização da família. Após os procedimentos, os órgãos vão para o PET (Programa Estadual de Transplante), que gerencia todo o processo no Estado do Rio de Janeiro.

O objetivo da Cihdott é justamente eliminar as principais causas da não captação de órgãos, como a falta de esclarecimento sobre os procedimentos, o conflito de opiniões entre os familiares, a manifestação contrária à doação ainda em vida pelo paciente e a demora na liberação do corpo.

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