Rádio Acesa FM VR: Vinte e seis de outubro: data de nascimento de Milton Nascimento e Belchior e morte de Romeu Tuma

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Vinte e seis de outubro: data de nascimento de Milton Nascimento e Belchior e morte de Romeu Tuma

Milton Nascimento, carioca desde 26 de outubro de 1942, é um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos músicos da Música Popular Brasileira.

Milton nasceu em uma favela do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Filho da empregada doméstica, que fora abandonada grávida por seu primeiro namorado. Maria do Carmo registrou o filho como mãe solteira. Mesmo muito pobre, tentou criar Milton, com ajuda de sua mãe, viúva, também empregada doméstica, mas, ainda muito jovem, entrou em depressão, e morreu de tuberculose antes de Milton completar dois anos. Milton ficou entregue aos cuidados da avó.

Milton se tornou-se conhecido nacionalmente com a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Já recebeu 5 prêmios Grammy, sendo um Grammy Award de Best World Music Album in 1997. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.

Até agora, Milton Nascimento já gravou 34 álbuns.

Antônio Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior, nascido em Sobral, interior do Ceará, no dia 26 de outubro de 1946, foi um cantor, compositor, músico, produtor, artista plástico e professor brasileiro. Um dos membros do chamado Pessoal do Ceará, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970.

Em certa época, Belchior fez uma brincadeira adicionando os sobrenomes dos pais ao seu, dizendo que seu nome completo seria: "Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes", para dizer que seria o "maior nome da MPB".

Seu álbum Alucinação, de 1976, produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários críticos musicais como um dos mais revolucionário da história da MPB e um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira. Em 2012, Belchior apareceu na posição 58 da lista As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.

Belchior ganhou o primeiro lugar no IV Festival Universitário de 1971 com a música "Hora do Almoço", interpretada por Jorginho Telles e Jorge Neri. Entre os seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana". Outras composições de Belchior de grande sucesso foram "Paralelas" (gravada por Vanusa) e "Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair Rodrigues).

Estudioso da palavra, Belchior incluiu muitos idiomas em suas canções: português, inglês, espanhol, italiano, francês e latim. 

Belchior morreu em 30 de abril de 2017, aos 70 anos, na cidade de Santa Cruz do Sul. A causa da morte foi a ruptura de um aneurisma da aorta, a principal artéria do corpo humano.

Morte de Romeu Tuma, em 26 de outubro de 2010, foi um político brasileiro, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro.

Descendente de sírios, Romeu Tuma nasceu em São Paulo no dia 4 de outubro de 1931, foi também investigador e depois, delegado de polícia concursado da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Bacharel em Direito pela PUC-SP.

Foi diretor geral do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) paulista de 1977 a 1982. De acordo com o livro Habeas Corpus, lançado em janeiro de 2011 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Tuma participou ativamente na ocultação de cadáveres de militantes políticos assassinados sob tortura e no falseamento de informações que poderiam levar à localização dos corpos dos desaparecidos políticos.

Em 1982, tornou-se superintendente da Polícia Federal no Estado, e em 1985, torna-se diretor geral do órgão. Já no Governo Collor, também acumulou o cargo de Secretário da Receita Federal do Brasil.
Político

Em 1994, disputou sua primeira eleição e foi eleito senador de São Paulo pelo Partido Liberal (PL, atual PR),[4] filiando-se posteriormente ao Partido da Frente Liberal (PFL, atual DEM). Concorreu à prefeitura de São Paulo em 2000, obtendo o 4º.lugar. Reelege-se senador em 2002, onde manteve o cargo de corregedor do Senado até 2010. Em 2007, filia-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Candidatou-se à reeleição em 2010, mas teve problemas de saúde no inicio de setembro, inicialmente divulgado como problema de afonia, e ficou internado até o fim das eleições. Assim, não pôde fazer campanha corpo-a-corpo e tampouco gravar programas eleitorais, o que refletiu na sua inexpressiva votação (se comparada com as eleições anteriores). Tuma obteve 3,8 milhões de votos, ficando assim em 5º lugar, atrás de Aloysio Nunes, Marta Suplicy (eleitos senadores), Netinho de Paula e Ricardo Young. O jornal Folha de S. Paulo divulgou erroneamente a morte do senador no dia 24 de setembro de 2010. O diário assumiu o erro e lançou uma errata minutos mais tarde.

Tuma faleceu em 26 de outubro de 2010, aos 79 anos de idade, no Hospital Sírio-Libanês, na região Central de São Paulo, em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. Em sua vaga, assumiu o suplente Alfredo Cotait Neto, que cumpriu o restante do mandato, até 31 de janeiro de 2011. O corpo de Romeu Tuma foi sepultado em 27 de outubro de 2010, no Cemitério São Paulo.

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