Assunto foi tema do primeiro podcast da Secretaria de Estado de Saúde
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro emitiu um alerta na última quarta-feira (19/06) aos serviços de saúde de todo o estado do Rio de Janeiro e à Anvisa devido ao alto número de notificações de infecções por Micobactérias Não Tuberculosas de Crescimento Rápido (MNT) associadas a procedimentos estéticos invasivos.
Somente entre janeiro e junho deste ano, já foram notificados 19 casos, mais do que em todo o ano passado, quando houve 14 registros. O número também é maior que os totais registrados em 2020, 2021 e 2022.
Diante desse cenário, a secretária de Estado de Saúde, Cláudia Mello, convidou o cirurgião plástico André Maranhão, que faz parte do Grupo Técnico de Vigilância Sanitária da SES, para o lançamento do podcast da secretaria. Durante a conversa, o especialista tirou as principais dúvidas sobre o assunto.
· O que são as MNT?
As Micobactérias Não Tuberculosas de Crescimento Rápido (MNT) estão relacionadas a procedimentos estéticos invasivos que podem apresentar alguma falha no processo de esterilização na realização do procedimento e ficam suscetíveis à contaminação por este tipo de bactéria.
· Qual a importância desse alerta emitido pela SES-RJ aos serviços de saúde?
Os meses de junho, julho e agosto são comprovadamente os mais buscados por pacientes que procuram procedimentos estéticos para a época do verão. Por conta disso, esta é também, uma fase importante para redobrar os alertas da Vigilância Sanitária aos profissionais e pacientes, para evitar um aumento ainda maior dos números de casos de complicação.
· Quais são os procedimentos que mais colocam a população em risco de contaminação?
Procedimentos estéticos mais invasivos – como lipoaspiração e cirurgias laparoscópicas e artroscópicas – são os mais suscetíveis à contaminação por este tipo de bactéria.
· Como identificar uma possível contaminação?
A secretaria define como caso suspeito toda pessoa que tenha sido submetida a procedimento estético e/ou médico invasivo num período de até 24 meses que apresente um ou mais sintomas como edema ou vermelhidão por mais de uma semana, nódulos ou ulcerações, fístulas com secreção (pus ou pus com sangue) de difícil cicatrização ou que reapareçam em locais correspondentes ao trajeto de agulhas e outros equipamentos utilizados nos procedimentos.
· Quais são os principais riscos para quem está infectado?
A depender do procedimento realizado, o paciente pode apresentar feridas de variados tamanhos, além de nódulos, machucados com difícil cicatrização. Em casos mais graves e a depender do avanço do quadro de infecção, o paciente pode chegar à morte.
· Quais os principais cuidados que o paciente deve adotar ao escolher uma clínica para procedimento estético?
Os especialistas alertam para a importância dê o paciente sempre se atentar à “tríade de segurança”, ou seja: Se o procedimento é indicado para aquele tipo de paciente. Se o local é adequado e seguro para a realização do procedimento e se contém os devidos registros e as licenças sanitárias. É essencial saber se o profissional em questão é capacitado para realizar aquele procedimento e se possui a qualificação necessária para o mesmo.
Para além desses cuidados, Claudia Mello e André Maranhão, ambos com mais de 20 anos de experiência na Vigilância Sanitária, alertam para a importância de o paciente sempre guardar todas as informações acerca do procedimento realizado, bem como nomes e detalhes sobre os produtos manipulados durante o procedimento, inclusive levando suas caixas para casa. Isso porque, em caso de complicação, é importante que todas essas informações sejam entregues ao médico para ajudar num diagnóstico o mais rápido possível.
· O que fazer caso tenha se contaminado?
A busca por atendimento médico é recomendada em qualquer caso que se desconfie da contaminação após um procedimento estético.
Somente entre janeiro e junho deste ano, já foram notificados 19 casos, mais do que em todo o ano passado, quando houve 14 registros. O número também é maior que os totais registrados em 2020, 2021 e 2022.
Diante desse cenário, a secretária de Estado de Saúde, Cláudia Mello, convidou o cirurgião plástico André Maranhão, que faz parte do Grupo Técnico de Vigilância Sanitária da SES, para o lançamento do podcast da secretaria. Durante a conversa, o especialista tirou as principais dúvidas sobre o assunto.
· O que são as MNT?
As Micobactérias Não Tuberculosas de Crescimento Rápido (MNT) estão relacionadas a procedimentos estéticos invasivos que podem apresentar alguma falha no processo de esterilização na realização do procedimento e ficam suscetíveis à contaminação por este tipo de bactéria.
· Qual a importância desse alerta emitido pela SES-RJ aos serviços de saúde?
Os meses de junho, julho e agosto são comprovadamente os mais buscados por pacientes que procuram procedimentos estéticos para a época do verão. Por conta disso, esta é também, uma fase importante para redobrar os alertas da Vigilância Sanitária aos profissionais e pacientes, para evitar um aumento ainda maior dos números de casos de complicação.
· Quais são os procedimentos que mais colocam a população em risco de contaminação?
Procedimentos estéticos mais invasivos – como lipoaspiração e cirurgias laparoscópicas e artroscópicas – são os mais suscetíveis à contaminação por este tipo de bactéria.
· Como identificar uma possível contaminação?
A secretaria define como caso suspeito toda pessoa que tenha sido submetida a procedimento estético e/ou médico invasivo num período de até 24 meses que apresente um ou mais sintomas como edema ou vermelhidão por mais de uma semana, nódulos ou ulcerações, fístulas com secreção (pus ou pus com sangue) de difícil cicatrização ou que reapareçam em locais correspondentes ao trajeto de agulhas e outros equipamentos utilizados nos procedimentos.
· Quais são os principais riscos para quem está infectado?
A depender do procedimento realizado, o paciente pode apresentar feridas de variados tamanhos, além de nódulos, machucados com difícil cicatrização. Em casos mais graves e a depender do avanço do quadro de infecção, o paciente pode chegar à morte.
· Quais os principais cuidados que o paciente deve adotar ao escolher uma clínica para procedimento estético?
Os especialistas alertam para a importância dê o paciente sempre se atentar à “tríade de segurança”, ou seja: Se o procedimento é indicado para aquele tipo de paciente. Se o local é adequado e seguro para a realização do procedimento e se contém os devidos registros e as licenças sanitárias. É essencial saber se o profissional em questão é capacitado para realizar aquele procedimento e se possui a qualificação necessária para o mesmo.
Para além desses cuidados, Claudia Mello e André Maranhão, ambos com mais de 20 anos de experiência na Vigilância Sanitária, alertam para a importância de o paciente sempre guardar todas as informações acerca do procedimento realizado, bem como nomes e detalhes sobre os produtos manipulados durante o procedimento, inclusive levando suas caixas para casa. Isso porque, em caso de complicação, é importante que todas essas informações sejam entregues ao médico para ajudar num diagnóstico o mais rápido possível.
· O que fazer caso tenha se contaminado?
A busca por atendimento médico é recomendada em qualquer caso que se desconfie da contaminação após um procedimento estético.
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