Forte imagem de amputação de patas de cavalo em Bananal repercute e prefeitura denuncia o crime

Fortes imagens de amputação de patas de cavalo em Bananal repercute e prefeitura denuncia o crime / Foto: reprodução das redes sociais

Um caso que repercutiu nesta segunda-feira, dia 18 de agosto, de um cavalo com as patas decepadas em uma estrada rural de Bananal, interior de São Paulo. Além das três patas decepadas, o animal se encontrava com o abdômen perfurado por golpes de facão.

O caso aconteceu após, segundo informações, o cavalo não ter aguentado a cavalgada e desmaiado durante o percurso, e, o rapaz que seguia montado no animal não teria aceitado a situação e o agrediu. O cavalo morreu.

Por ter sido num evento organizado pela prefeitura, o prefeito William Landim (Republicanos) comentou sobre o caso na manhã desta segunda-feira (18) no programa de rádio Bom Dia Cidade. 

— “Tomei conhecimento através das redes sociais dessa atrocidade e imediatamente entrei em contato com as polícias Civil e Ambiental para tomar as providências cabíveis. Tenho total convicção de que nossas polícias irão apurar esse fato com o máximo rigor possível”, destacou o prefeito.

Landim reforçou que a Prefeitura não tem competência para investigar ou punir os responsáveis, mas afirmou que dará “todo o suporte necessário para esclarecer a questão”. Em nota oficial, a prefeitura de Bananal repudiou o episódio e destacou que “a prática de violência contra animais é crime e não será tolerada no município”. O comunicado informou ainda que o caso foi encaminhado às autoridades policiais para apuração, identificação e punição dos responsáveis.

O principal suspeito do crime já foi identificado pelas autoridades. Vídeos que circulam nas redes mostram o suspeito com uma garrafa de bebida alcoólica em uma das mãos, montado no cavalo semelhante ao que foi encontrado morto, com a faca presa na cintura. Testemunhas denunciaram que ele estava bêbado e atacou o animal pelo fato do cavalo não conseguir subir um trecho íngreme do trajeto de uma cavalgada.

Casos de maus-tratos a animais são enquadrados na Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998), que prevê pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa e proibição de guarda em caso de condenação.