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Depois de três meses de paralisação, as aulas foram iniciada nos mês de abril, mas a Uerj ainda está encerrando o segundo semestre letivo do ano passado e o primeiro semestre deste ano só deve começar em agosto.
Ainda assim, a vice reitora Maria Georgina Muniz afirma que até o momento nenhum repasse de verbas foi feito pelo governo do estado, o que prejudica os serviços.
Apesar do retorno das aulas, os técnicos administrativos decidiram manter a greve iniciada em janeiro por causa dos atrasos nos pagamentos. O integrante do comando de greve, Igor Conde, afirma que a regularização dos pagamentos é condição indispensável para que a categoria volte ao trabalho.
O restaurante universitário também não está funcionando e de acordo com a reitoria uma licitação para contratar uma nova empresa para gerir o espaço está sendo feita, mas não se sabe se o governo terá verbas para pagar pelo serviço. Também há atrasos nos pagamentos das bolsas de pesquisa, estágio e assistência estudantil.
Procurada, a Secretaria de Fazenda do estado negou a declaração da vice reitora que não houve repasse e afirmou que transferiu os recursos. O órgão afirmou que está fazendo um levantamento dos valores.
Já o governo do estado disse que com a aprovação do projeto de recuperação fiscal será possível, em breve, ajudar financeiramente a universidade e colocar em dia o pagamento atrasado do funcionalismo público, além de regularizar contratos e repasse de verbas.
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