
No ano passado, o governo fez com que as famílias que tinham renda superior à informada no Cadastro Único tivessem o benefício cancelado e com isto, foi possível incluir mais pessoas no programa e zerar a fila de espera, como explica o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra.
"O pente-fino foi muito importante neste processo, porque tirou do recebimento do Bolsa Família aquelas famílias que ganhavam acima do que declaravam, que realmente não precisariam estar dentro do Bolsa Família. Com isto, nos permitiu colocar para dentro do Bolsa Família milhões de famílias que precisavam, para que eles possam botar comida na mesa, complementar a sua renda e que estavam sempre na fila porque não tinha vaga no programa."
O valor médio do benefício é de R$ 179,37. Este dinheiro é repassado mensalmente aos beneficiários, que, em contrapartida, devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação.
No que se refere à educação, os pais ou responsáveis devem ficar atentos para que as crianças e adolescentes com idades entre 6 e 15 anos tenham, no mínimo, 85% de presença nas aulas. Já para aqueles que tem 16 e 17 anos, a frequência mínima exigida é de 75%. Na área de saúde, é necessário manter em dia o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos, levá-las ao posto de saúde para que sejam pesadas, medidas e tenham o crescimento monitorado.
Ao todo, serão repassados mais de R$ 2,4 bilhões para 13,5 milhões de famílias.
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