Rádio Acesa FM VR: Termina a paralisação dos caminhoneiros na região Sul Fluminense

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Termina a paralisação dos caminhoneiros na região Sul Fluminense

Terminou na manhã desta quarta-feira (30) a manifestação dos caminhoneiros na Região Sul Fluminense, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal. Ao longo da BR-116 (Rodovia Presidente Dutra e BR-393 (Rodovia Lúcio Meira) após um grande comboio na manhã de hoje, os agentes federais observaram que os caminhoneiros tinam esvaziado os postos de combustíveis, onde estavam concentrados.

Segundo nota da concessionária NovaDutra, que controla a BR-116 - trecho via Dutra - foi observado que após ação de apoio do Exército Brasileiro, Policia Rodoviária Federal e da Polícia Militar ao comboio dos caminhoneiros, houve enfraquecimento do movimento ao longo da rodovia.

Durante a ação não houve confronto e nem resistência ao deslocamento dos motoristas que queria seguir viagem.

Desde julho de 2017, os reajustes do preço do combustível tem alertado os caminhoneiros e motoristas de todo o país. Em 3 de julho o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) divulgou que o óleo diesel subiu 56,5% na refinaria, passou de R$ 1,5006 para R$ 2,3488
(sem contar os impostos).

Na medida em que essa instabilidade no preço foi se tornando um obstáculo para os serviços da classe dos operadores de veículos de transporte de carga e afins, uma onda de insatisfação veio tomando proporções em nível nacional.

No dia 20 de maio de 2018, deu-se início às manifestações dos caminhoneiros nas estradas do país. Centenas de caminhões parados, promovendo a queda no abastecimento de combustível e carga nos municípios.

No Sul Fluminense, as principais paralisações ocorreram na via Dutra - em Barra Mansa - e na BR-393 - Volta Redonda. Com isso, muitos motoristas ficaram horas e horas nos postos para abastecer.

Supermercados, bancos e serviços de gás e água também foram afetados pela ausência no abastecimento, o que infelizmente fez com que alguns empresários aumentassem ainda mais o preço nas mercadorias sem se preocuparem com o consumidor.

Na sexta-feira, 25, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM) em comunicado oficial, “ A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria. Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo Governo. Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos”.

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