Segundo nota da concessionária NovaDutra, que controla a BR-116 - trecho via Dutra - foi observado que após ação de apoio do Exército Brasileiro, Policia Rodoviária Federal e da Polícia Militar ao comboio dos caminhoneiros, houve enfraquecimento do movimento ao longo da rodovia.
Desde julho de 2017, os reajustes do preço do combustível tem alertado os caminhoneiros e motoristas de todo o país. Em 3 de julho o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) divulgou que o óleo diesel subiu 56,5% na refinaria, passou de R$ 1,5006 para R$ 2,3488
(sem contar os impostos).
Na medida em que essa instabilidade no preço foi se tornando um obstáculo para os serviços da classe dos operadores de veículos de transporte de carga e afins, uma onda de insatisfação veio tomando proporções em nível nacional.
No dia 20 de maio de 2018, deu-se início às manifestações dos caminhoneiros nas estradas do país. Centenas de caminhões parados, promovendo a queda no abastecimento de combustível e carga nos municípios.
No Sul Fluminense, as principais paralisações ocorreram na via Dutra - em Barra Mansa - e na BR-393 - Volta Redonda. Com isso, muitos motoristas ficaram horas e horas nos postos para abastecer.
Na sexta-feira, 25, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM) em comunicado oficial, “ A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria. Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo Governo. Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos”.
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