Rádio Acesa FM VR: Estrondo na CSN é sentido por raio de um quilômetro

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Estrondo na CSN é sentido por raio de um quilômetro

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Explosão na CSN
Um estrondo na manhã desta quarta-feira (15) provocou preocupação em parte da população de Volta Redonda, cidade no Sul do Estado do Rio Janeiro. É que uma explosão aconteceu na área da aciaria da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), e provocou, além do estrondo, uma nuvem de fumaça na altura do bairro Vila Santa Cecília.

Um grupo de funcionários foi atingido com a forte explosão e inalaram poeira. Eles foram socorridos e conduzidos ao Hospital das Clinicas — próximo a empresa — no bairro Laranjal.

Em nota, a CSN informou houve uma reação que provocou um deslocamento de ar durante a retirada de escória da panela de aciaria, e os funcionários que estavam no local inalaram pó.

"A CSN informa que durante a retirada de escória da panela de aciaria houve uma reação que provocou um deslocamento de ar, acompanhado por emissões fugitivas que duraram poucos minutos.

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Os colaboradores que estavam no local foram atendidos pela equipe médica da CSN por terem inalado pó e encaminhados preventivamente para atendimento hospitalar. A empresa está prestando toda a assistência aos colaboradores e investigando as causas da ocorrência.

O sindicato dos metalúrgicos informou que os casos mais graves foram encaminhados para o Hospital das Clínicas de Volta Redonda. Os demais foram atendidos pelo departamento médico da empresa.

A unidade médica não informou o estado de saúde das vitimas. A CSN também não detalhou a gravidade dos ferimentos dos funcionários.

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Acidentes na empresa

Este foi o quinto acidente nos últimos 12 meses na Companhia Siderurgia Nacional. O caso mais grave aconteceu no dia 14 de agosto de 2018. O funcionário Daniel Silvério Bragança, de 34 anos, teve 85% do corpo queimado durante uma atividade de manutenção na área de laminação a frio — setor responsável pelo corte do aço. Ele chegou a ser transferido de avião para um hospital especializado em São Paulo, mas morreu dois dias depois.

Dez dias depois, um princípio de incêndio foi registrado no pátio de matérias-primas, mas ninguém ficou ferido. No dia 2 de dezembro, um funcionário foi hospitalizado depois de inalar gases, após um vazamento no setor da coqueria. Ele ficou em observação e recebeu alta no mesmo dia.

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No dia 30 de março de 2019, sete funcionários foram levados ao hospital pelo mesmo motivo desta quarta-feira: inalaram fumaça depois de uma reação que provocou um deslocamento de ar no setor da aciaria. Dois trabalhadores precisaram ficar internados, um deles na UTI, e receberam alta dias depois.

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