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| Mais de 1,8 mil militares participaram da Operação Membeca em Resende / Foto: Exército Brasileiro |
Mais de 1.800 militares foram mobilizados durante a Operação Membeca 2025, realizada entre os dias 3 e 13 de novembro, no Campo de Instrução da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende e Itatiaia. O exercício, o maior conduzido pelo CML no ano, teve como propósito aprimorar a capacidade operacional das tropas do Exército Brasileiro que participaram dos problemas militares simulados, em diferentes situações de combate.
Realizada anualmente, a Operação Membeca é um exercício de adestramento avançado que simula operações de guerra, com o emprego de viaturas blindadas, aeronaves, sistemas de defesa cibernética, aparatos de simulação de combate e modernos equipamentos de comando e controle, além do apoio logístico.
Ao longo do treinamento, neste ano, os militares executaram uma ampla gama de ações, incluindo operações de proteção de civis em ambiente de combate; tiro real de artilharia com observação embarcada em plataforma aérea; exercícios de Posto de Observação para Oficiais e Quadros; atividades logísticas diversas; e procedimentos de defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN), além da execução de um ataque coordenado com o uso de meios mecanizados e emprego de dispositivos de simulação de engajamento tático, culminando em uma ação de junção.
O Centro de Coordenação de Operações do CML planejou a atividade em diversas fases, abrangendo desde a emissão de ordens — iniciada pelo Comandante Militar do Leste, General de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos — até o deslocamento e a concentração estratégica das unidades, aperfeiçoando a integração de todos os meios empregados no exercício.
Viaturas e equipamentos utilizados na Operação

Entre os equipamentos utilizados, destacaram-se as viaturas blindadas Guarani, Cascavel e Lince, além dos helicópteros HM-4 Jaguar e HM-1 Pantera, do Comando de Aviação do Exército. Todas as funções de combate da Doutrina Militar Terrestre foram integradas, com o emprego de modernos sistemas de Comando e Controle, Comunicações e Informática (C3I), bem como de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de Alvos (IRVA).
O exercício contou ainda com o uso de plataformas de tiro direto e indireto, incluindo metralhadoras, canhões, obuses e morteiros, que dispararam munições de calibres 5,56 mm, 7,62 mm, 90 mm, 105 mm e 155 mm.
Integração com a Sociedade

Ao longo da Operação, um grupo de discentes da Escola Superior de Guerra (ESG) e do Instituto Meira Mattos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (IMM/ECEME), juntamente com alunos da Universidade Estácio de Sá, acompanhou demonstrações táticas, como ataques coordenados e ações de proteção a civis, observando a integração entre os diversos meios e capacidades do CML.
Missão cumprida
Para marcar o encerramento das atividades, foi realizada, no dia 13 de novembro, uma formatura alusiva à data natalícia do Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e herói nacional. A solenidade simbolizou o espírito de preparo, prontidão e eficiência operacional que orientou a Operação Membeca 2025 e marcou o encerramento das instruções do ano.



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