Gripe, resfriado, pneumonia, sarampo e meningite podem ser evitados com medidas de higiene no ambiente escolar e vacinação em dia
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Pais devem redobrar a atenção para o risco de doenças infectocontagiosas na volta às aulas / Imagem: divulgação |
A aglomeração em salas de aula, corredores e refeitórios aumenta o risco de contágio. Vírus e bactérias podem se espalhar facilmente por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar, além do contato com superfícies contaminadas, como mesas, brinquedos e maçanetas.
A pediatra Roberta Serra, coordenadora de Saúde da Criança da Secretaria de Estado de Saúde, alerta que, entre as doenças mais preocupantes nesse contexto, estão a gripe e a pneumonia, que podem evoluir para quadros mais graves, especialmente em crianças pequenas. Além disso, doenças que podem ser prevenidas com a vacinação, como o sarampo e a meningite, ainda representam uma ameaça em regiões com baixa cobertura vacinal.
“Diante desse cenário, é essencial que os pais reforcem medidas preventivas, como a higienização das mãos, o ensino de etiqueta respiratória, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar e a atualização do calendário vacinal. Além disso, a observação de sintomas como febre, tosse persistente e mal-estar pode evitar a disseminação de infecções no ambiente escolar”, explica a pediatra.
Vacinação contra o sarampo e a meningite
A vacina aplicada contra o sarampo, a tríplice viral, também imuniza contra a caxumba e a rubéola. A primeira dose deve ser administrada em crianças aos 12 meses. Aos 15 meses, o esquema vacinal deve ser completado com a vacina tetraviral (corre à segunda dose da tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela).
Contra a meningite, existem dois imunizantes. Para bebês de 3 a 5 meses, devem ser aplicadas duas doses da vacina meningocócica C, com intervalo de 60 dias entre elas e mínimo de 30 dias. Ao completar 12 meses, a criança deve receber uma dose de reforço.
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