Rádio Acesa FM VR: Imposto zerado segura preço do pão francês

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Imposto zerado segura preço do pão francês

Governo corta taxa de importação do trigo para evitar alta

  Os preços do pão francês, do macarrão e outros derivados do trigo vão ficar estáveis enquanto durar o período de entressafra do cereal. Para evitar que os valores subissem, o governo zerou taxas para importação de um milhão de toneladas da matéria prima de países de fora do Mercosul. O imposto era de 10% Atualmente, o quilo do pãozinho custa entre R$ 7 e R$ 12 nas padarias do Rio, conforme o bairro.
Mesmo com preço estável, consumidores reclamam dos valores. Bianca Castro gosta do pão francês mas está economizando na despesa
Foto:  Carlo Wrede / Agência O Dia
Em função de problemas de safra no Mercosul, com destaque para Argentina, principal fornecedor, importadores brasileiros foram obrigados a recorrer aos Estados Unidos e Canadá. Pelo fato de esses países não pertencerem ao bloco econômico do Cone Sul, o produto entrava no país com alíquota de 10% do Imposto de Importação. A isenção até dia 15 de agosto permitirá suprir a deficiência de trigo sem aumentar preços no mercado interno.
Professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Braga esclareceu que não há expectativa de redução no preço dos derivados do trigo, mas que os consumidores vão se beneficiar com o fato de esses itens não ficarem mais caros. “O objetivo é manter o valor no patamar em que está”, diz.

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo comemora a medida. Em nota, informou que “a isenção do imposto sobre importações de trigo de países fora do Mercosul concorre para evitar impactos sobre a inflação”.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, de janeiro a maio deste ano, o Brasil importou 1,5 milhão de toneladas de trigo do Mercosul. O valor é inferior às 2,7 milhões de toneladas adquiridas no mesmo período do ano passado. Com isso, subiu de 225 mil toneladas para 947 mil toneladas a quantidade do produto compradas dos EUA nos cinco primeiros meses de 2014, em comparação com o mesmo período de 2013.

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