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Por mais que a mina d'água seja potável, verifique sempre, a possibilidade de contaminação!
(Adriano Martins - 2015)
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Volta Redonda, 07 de Janeiro de 2015. Estação: Verão. Dia bom!
Dia do Leitor
Primeiro Voto Popular no Brasil (1789)
Decretada a separação entre Igreja e Estado no Brasil. (1890)
Jornal, livro, revista... Nem bula de remédio escapa de quem é aficionado por leitura. No Dia do Leitor, comemorado nesta quarta-feira, especialistas dão dicas para que o hábito seja totalmente saudável e não prejudique a visão. Uma delas é o cuidado ao se dedicar a um texto que exige longa permanência frente a dispositivos eletrônicos, como tablets e computadores.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, ler de maneira inadequada não causa doenças, como muitos pensam. Entretanto, costumes ruins provocam a fadiga ocular, que pode ocasionar dores de cabeça, sensação de areia nos olhos e ressecamento — problema gerado pela diminuição da frequência das piscadas.
— Ao ler, a pessoa tem que se sentir o mais confortável possível. Caso contrário, terá queda de rendimento na leitura, mas não desenvolverá uma doença na visão — esclarece o oftalmologista.
Para quem usa óculos, mas consegue fazer leituras sem o acessório, Leôncio Queiroz Neto recomenda não deixá-los de lado neste momento, para não forçar demais a visão sem perceber.
De acordo com o neurologista Paulo Henrique Bertolucci, diretor do Núcleo de Envelhecimento Cerebral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o hábito da leitura aumenta as conexões entre os neurônios:
— Além disso, ele amplia a visão de mundo. Isso facilita estabelecer relações entre coisas, o que é muito importante do ponto de vista cognitivo.
‘A leitura consegue adiar o Alzheimer’
Bertolucci explica que o efeito biológico do hábito da leitura é aumentar a densidade de sinapses (comunicação entre os neurônios), o que cria uma “poupança cerebral”.
— O principal fator de risco para o mal de Alzheimer é a inatividade intelectual. Trata-se de uma doença que começa pela perda de sinapses e que, no nível crítico, tem as falhas de memória como sintoma. Se a pessoa tem mais sinapses e desenvolve Alzheimer, ela vai ter que perder mais dessas conexões para começar a ter esquecimentos. Em outras palavras, a leitura consegue adiar o problema — afirma.
Por mais que a mina d'água seja potável, verifique sempre, a possibilidade de contaminação!
(Adriano Martins - 2015)
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Volta Redonda, 07 de Janeiro de 2015. Estação: Verão. Dia bom!
Dia do Leitor
Primeiro Voto Popular no Brasil (1789)
Decretada a separação entre Igreja e Estado no Brasil. (1890)
Jornal, livro, revista... Nem bula de remédio escapa de quem é aficionado por leitura. No Dia do Leitor, comemorado nesta quarta-feira, especialistas dão dicas para que o hábito seja totalmente saudável e não prejudique a visão. Uma delas é o cuidado ao se dedicar a um texto que exige longa permanência frente a dispositivos eletrônicos, como tablets e computadores.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, ler de maneira inadequada não causa doenças, como muitos pensam. Entretanto, costumes ruins provocam a fadiga ocular, que pode ocasionar dores de cabeça, sensação de areia nos olhos e ressecamento — problema gerado pela diminuição da frequência das piscadas.
— Ao ler, a pessoa tem que se sentir o mais confortável possível. Caso contrário, terá queda de rendimento na leitura, mas não desenvolverá uma doença na visão — esclarece o oftalmologista.
Para quem usa óculos, mas consegue fazer leituras sem o acessório, Leôncio Queiroz Neto recomenda não deixá-los de lado neste momento, para não forçar demais a visão sem perceber.
De acordo com o neurologista Paulo Henrique Bertolucci, diretor do Núcleo de Envelhecimento Cerebral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o hábito da leitura aumenta as conexões entre os neurônios:
— Além disso, ele amplia a visão de mundo. Isso facilita estabelecer relações entre coisas, o que é muito importante do ponto de vista cognitivo.
‘A leitura consegue adiar o Alzheimer’
Bertolucci explica que o efeito biológico do hábito da leitura é aumentar a densidade de sinapses (comunicação entre os neurônios), o que cria uma “poupança cerebral”.
— O principal fator de risco para o mal de Alzheimer é a inatividade intelectual. Trata-se de uma doença que começa pela perda de sinapses e que, no nível crítico, tem as falhas de memória como sintoma. Se a pessoa tem mais sinapses e desenvolve Alzheimer, ela vai ter que perder mais dessas conexões para começar a ter esquecimentos. Em outras palavras, a leitura consegue adiar o problema — afirma.
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