"Em certos pontos do bairro Açude, ainda existe a triste realidade da falta de educação de alguns moradores que acham que na porta das residências dos outros é que é o lugar do entulho."
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Há muito anos atrás, quando a cidade de Volta Redonda enfrentou com o descaso das autoridades na coleta do entulho e lixo nos bairros do município, "criou-se" a força da ocasião que jogar lixo ou entulho nas ruas não tem problema, não.
Essa cultura passou de geração em geração e o comodismo "imperou" se ajuntando à situação de que a única alternativa para com os descartes é jogar em qualquer lugar, menos no quintal da própria residência.
Alguns dos moradores que sofrem com esta situação, já não sabem mais o que fazer, ao ver em plena luz do dia alguns moradores insistir com esta atitude. A exemplo do que mencionamos, fica o exemplo do muro da escola Municipal Paulo VI, no bairro Açude I. Além de danificado com as enchentes, ao logos das chuvas, ainda sofrem com o descaso do poder publico e da população, que joga resto de material ali, no centro do bairro, se tornando o um péssimo "cartão de visitas".
Mais do que conscientizar, é bom lembrar que o bairro tem três escolas, duas creches e mais três espaços de lazer para ser usados como polos de educação dos jovens e toda a população.
Alguns dos moradores tem as sua casas em encostas e são atingidos pelos os deslizamentos, onde a terra desce e coloca em risco a estrutura da casa. Com o acumulo de terra, o morador se acha na condição de jogar o que desce em seu quintal no canto das vias.
Recentemente a prefeitura da cidade fez uma limpeza no bairro, retirando todo o tipo de entulho descartado nas vias publicas do bairro. Foram toneladas recolhidas de resto de alvenaria, lixo e terras, mas não durou muito, já se poder ver os mesmos locais com diversos descartes.
Uma moradora que não quis se identificar, disse que conhece o serviço do Disque-caçamba da prefeitura, mas que não tem condições de arcar com o serviço - "cem R$100,00 é o aluguel de uma, não tenho dinheiro para pagar", afirmou.
Enquanto o caso não se resolve as próprias pessoas que fazem o descarte corre o risco de ser multada e responder por dano ao patrimônio publico. Por isso é necessário o poder publico monitorar e criar condições acessíveis à sociedade para o uso de serviços de maneira correta e viável.
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