Foto: Adriano Martins |
De acordo com as informações da Defesa Civil, foram 170 milímetros de chuva ao longo de três horas. Muito além do esperado para o mês todo, 120. Muitos moradores perderam a casa, moveis, alimentos, roupas e até a esperança.
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No bairro Belmonte algumas ruas ficaram interditadas com queda de barreiras e árvores. Os moradores ficaram ilhados com as ruas alagadas.
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- No local, o problema da enchente já existe, porém não como aconteceu na noite de domingo, segundo informou um grupo de moradores. Houve queda de uma casa e perda de roupas, móveis e documentos.
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- Foi terrível viver aquela cena, parecia um pesadelo, nunca imaginei passar por isso, lamentou Ana Rosa Geovanni, dona de casa.
Para Fernanda, vitima do temporal e moradora do bairro Jardim Belmonte, as autoridades deveriam fiscalizar essa obra que está sendo realizada aqui no bairro, pois a partir de então, esse problema da água na nossa rua só tem aumentado, desabafou.
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Os moradores ainda diziam, em um mesmo tom, que o maior medo era outra chuva cair e eles sem ainda ter ao menos conseguindo se livrar dos entulhos do que restou da tragédia.
Dona Sebastiana e o marido, um casal de idosos, disse que perdeu tudo o que levou anos para conquistar. Ela disse que é aposentada e o marido está desempregado, e garante, do que recebe dá mal para comprar o básico.
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Na casa que desabou, também na Rua São Fidélis, a família não estava no local na hora do incidente, a moradora correu para a casa de vizinhos e depois foi para a casa da mãe, em Pinheiral, junto das crianças.
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Uma moradora disse que perdeu um carro e duas motos que estavam na garagem na hora da chuva. A vizinha dela relatou a reportagem que teve de correr com o filho especial, pois não sabia o que fazer. Segundo a mãe, ele faz uso de equipamentos para sobreviver, sendo que parte dele também foi perdido na enchente.
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No bairro Retiro dois veículos foram retirados do Rio Paraíba, na altura da passarela dos metalúrgicos da CSN. Eles foram levado pela a água da chuva no Córrego dos Carvalhos, ninguém se feriu.
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O prefeito Samuca Silva disse que acionou o estado para ajudar os trabalhos à população atingida pelo temporal.
“Estive em contato com o governador em exercício, Cláudio Castro; o secretário de Estado de Cidades, Juarez Fialho; e o secretário de Estado de Infraestrutura, Horácio Guimarães. Eles colocaram a estrutura do Governo do Estado a nossa disposição. Pedimos auxílio com maquinário, pois teremos muito trabalho pela frente. Há mais de 12 anos não temos chuvas como essa em Volta Redonda”, destacou o prefeito Samuca.
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“Esse decreto visa dar celeridade a processo legais de contratação e compra de materiais. Precisamos nesse momento de todas as medidas possíveis para amenizar os danos, dar suporte as famílias, entre outros”, comentou Samuca.
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“Pedimos um pouco de paciência para a população, pois são muitos pontos onde houveram ocorrências e não conseguimos chegar em todos os lugares. Faltaram máquinas na cidade, pois todas estão nos ajudando. Quero agradecer muito também o apoio de vereadores e presidentes de associações de moradores. Essa união pela nossa cidade faz toda a diferença”, acrescentou.
Acompanhando a nossa equipe de reportagem, Douglas Pereira, disse que as áreas periféricas da cidade, como os bairros Açude, Belmonte, Jardim Belmonte e Siderlândia, foram os mais afetados. Várias famílias tiveram seus imóveis alagados, perdendo tudo.
'Percorrendo os bairros, buscando ser solidário aos atingidos, foi possível perceber a presença de setores do poder público,tais como: Defesa Civil, profissionais da Assistência Social, SAAE, além de funcionários da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, mas tudo de maneira superficial. Os munícipes atingidos pela forte chuva precisam de soluções efetivas do poder público', alertou.
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