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terça-feira, 26 de julho de 2022

Meio Ambiente e Defesa Civil de Volta Redonda investigam origem de mancha de óleo no Rio Paraíba do Sul

Equipes da prefeitura fizeram uso de uma lancha para registrar a dimensão do vazamento. Inea foi acionado, assim como órgãos e empresas que fazem a captação de água

#Oleo, #Poluição, #RioParaiba, VoltaRedonda
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e a Defesa Civil de Volta Redonda estão investigando a origem de uma mancha de óleo no Rio Paraíba do Sul. Os órgãos agiram rapidamente após receberem denúncias e acionaram o Inea (Instituto Estadual do Ambiente).
A mancha começou a ser vista do bairro Ponte Alta e chegou até a região do Fórum, no Aterrado. Para se ter ideia da extensão do óleo, equipes fizeram uso de uma lancha para registrar a dimensão do vazamento. A estimativa é que a substância tenha atingido uma faixa de sete quilômetros. O óleo está concentrado à margem esquerda do rio, sentido jusante.

Os órgãos responsáveis pelo abastecimento de água foram avisados, assim como empresas que fazem a captação ao longo do leito do Paraíba do Sul. De acordo com o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), até o início da tarde desta terça-feira (26), a mancha de óleo não afetaria o abastecimento de água.

As equipes da Secretaria de Meio Ambiente estão de prontidão caso existam novas ocorrências.

sábado, 23 de julho de 2022

CSN passa por nova vistoria para averiguar medidas emergenciais adotadas contra a poluição

Número de máquinas e de trabalhadores atuando na limpeza do pátio de sinterização aumentou; chuveiros, veículos e equipamentos aspersores estão funcionando

#MeioAmbiente, #Poluição, #CSN, #VoltaRedonda
A Prefeitura de Volta Redonda fez nesta sexta-feira, dia 22, a segunda vistoria no interior da Usina Presidente Vargas. A primeira, realizada no dia 14, resultou em um acordo com a empresa, pelo qual seriam adotadas seis medidas emergenciais para reduzir os efeitos da poluição atmosférica entre a população. Desta vez, o objetivo foi verificar o andamento da execução das propostas anunciadas. De acordo com o verificado, as primeiras ações já foram tomadas e devem impactar em uma melhora no meio ambiente local. 

O setor de sinterização passou a contar com duas máquinas varredeiras rodando pelo pátio durante todo o tempo de produção, bem como houve aumento no contingente de pessoal atuando nas vias, pátios, estruturas e equipamentos das sinterizações e áreas adjacentes. Duas máquinas do tipo “Bob Cat”, retroescavadeiras e caminhões com equipamento de aspersão passaram a circular pelo local, continuamente. Os chuveiros de aspersão que pulverizam água sobre as esteiras responsáveis por transportar o minério voltaram a funcionar em volume considerável. Todas essas ações impedem que o vento leve material particulado para fora da usina. 

O volume de pó oriundo da produção retirado pelos funcionários do pátio a cada instante é impressionante. Sacos e sacos são enchidos e alocados de forma incessante. Sem esses equipamentos funcionando, sem os veículos adequados e com número reduzido de funcionários, praticamente todo esse material particulado agora recolhido iria em algum momento ser levado de dentro da usina para os bairros de Volta Redonda. Molhado e assentado, o material particulado é recolhido com mais facilidade e levado para os depósitos apropriados. No caso das esteiras que transportam o minério pela usina, com o chuveiro de aspersão funcionando os particulados simplesmente ficam fixos na borracha até chegar ao destino final na cadeia de produção do aço. 

Todas estas medidas são ainda paliativas, mas a informação mais importante no cenário atual é a de que a CSN já fez contato com empresas para adquirir os equipamentos necessários para modernização da sinterização. O contrato de R$ 250 milhões está agitando o mercado. Apesar de ter até 2024 para cumprir o TAC (termo de Ajustamento de Conduta), a CSN se comprometeu com a prefeitura de agilizar essa parte da sinterização. 

“As medidas emergenciais foram adotadas, mas sabemos que só a modernização da produção vai melhorar de forma mais sensível esta questão. Então, a notícia mais importante que recebemos hoje foi que a CSN já está no mercado em busca destes equipamentos. Sabemos que essa ação demanda mais tempo, mas se o empenho pela modernização da sinterização for o mesmo que observamos hoje para adoção das medidas emergenciais, ganharemos todos em Volta Redonda. Vamos aguardar e seguir vistoriando sempre que possível e necessário”, disse o prefeito Antonio Francisco Neto.

domingo, 17 de julho de 2022

Moradores fazem manifestação em ato contra a poluição da CSN

#VoltaRedonda, #Manifestação, #Poluição
Um grupo de pessoas e moradores de bairros, atingidos diretamente com a poluição da CSN, fizeram na manhã deste domingo, dia 17, uma manifestação pedindo atenção da empresa para solução do caso.

O grupo concentrou na Praça Brasil, na Vila Santa Cecília, e percorreram as ruas do bairro protestando contra os danos que afetam não só a saúde, mas também o meio ambiente, causados pelas ações da siderúrgica.

Com faixas “CSN: Basta de mortes pela poluição de seu pó químico”, e outras pedindo por socorro, como “Quero voltar a respirar” ou “CSN, um caso de Saúde Pública”, os manifestantes saíram caminhando até a Rua 2, atrás do antigo Escritório Central e depois retornaram para a praça. 

André Barroso, de 65 anos, é morador do Laranjal, e é um dos presentes no ato que ocorre no Centro da cidade. Ele classifica a situação de poluição na cidade como ‘terrível’.

– Não fazemos outra coisa durante o dia a não ser varrer a casa. Qualquer gotinha de água que pinga no chão faz lama. A garagem o carro, fica tudo sujo. E é sempre o mesmo pó. Moro há 24 anos e sempre fomos prejudicados pelo pó da CSN -, lamentou. Moradora do Bela Vista, Jonia Ferko, que antes morava no Jardim Amália, diz que a situação piorou muito após a mudança por conta da proximidade do bairro com a companhia.

“Minha rinite não cura. Além da poluição ambiental e visual, temos que lidar também com os problemas respiratórios”, criticou. A prefeitura de Volta Redonda recebeu na última quinta-feira (14), um documento pelo qual a direção da CSN se compromete a tomar ações emergenciais para reduzir a sensação de aumento da poluição atmosférica na cidade, atendendo a um pedido feito pelo governo municipal.

No mesmo documento, a CSN faz esclarecimentos sobre questões envolvendo o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com INEA em 2018, bem como relatou investimentos que ainda serão feitos na Usina nos próximos anos. A empresa ressaltou ainda que, em paralelo ao seu plano de investimentos, estabeleceu “metas ambientais agressivas”. “Dentre elas: reduzir as emissões de material particulado por tonelada de aço bruto produzido na Usina Presidente Vargas em 40% até 2025”.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

CSN propõe medidas para reduzir a sensação de poluição na cidade de Volta Redonda

A CSN enviou a Prefeitura de Volta Redonda, nesta quinta-feira, dia 14, um documento pelo qual a direção da CSN se compromete a tomar ações emergenciais para reduzir a sensação de aumento da poluição atmosférica na cidade. A empresa atendeu um pedido feito pelo governo municipal, também nesta quinta-feira, na conclusão de um relatório técnico produzido após visita técnica ao interior da Usina Presidente Vargas, feita no dia anterior.

Ao menos seis itens foram abordados como emergenciais pela CSN e já estão em execução a partir de agora:

- Duplicação do número de máquinas varredeiras nas vias e pátios das sinterizações e áreas adjacentes;

- Ampliação do contingente de limpeza industrial em 25%, atuando nas vias, pátios, estruturas e equipamentos das sinterizações e áreas adjacentes;

- Duplicação no número de caminhões realizando aspersão nas vias e pátios internos;

- Aceleração do serviço de reparo dos silos das áreas das sinterizações com o objetivo de reduzir as quedas de materiais;

- Antecipação das obras de reparo geral da Sinterização número 4;

- Contratação imediata de nova empresa especializada para manutenção dos precipitadores das 3 sinterizações antes das suas trocas definitivas que irão ocorrer até agosto de 2024.

No mesmo documento, a CSN faz esclarecimentos sobre questões envolvendo o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com INEA em 2018, bem como relatou investimentos que ainda serão feitos na Usina nos próximos anos.

"Prezando pela proteção e redução dos impactos de nossas operações no meio ambiente e na sociedade, em 2021, a Companhia dispendeu um total de R$ 544,2 milhões entre custeio e investimentos em projetos e processos de adequação ambiental, montante 29% maior do que o destinado em 2020, quando foram investidos R$ 420,5 milhões."

Ainda de acordo com a nota, até 2024, serão também investidos outros R$ 300 milhões especificamente na modernização dos equipamentos de controle e mitigação de impactos ambientais na Usina Presidente Vargas, conforme acordado através do TAC INEA nº 07/2018 - assinado em 19/09/2018 -, diz o documento.

A CSN também aproveitou para reafirmar que serão feitos investimentos na planta de Volta Redonda, com previsão de gerar novos empregos. 

"Ainda buscando a contínua modernização do seu parque siderúrgico e melhorar a sua eficiência operacional, mais de R$ 6 bilhões serão investidos nos próximos cinco anos na UPV, gerando emprego e renda para a população do município".

A empresa ressaltou ainda que, em paralelo ao seu plano de investimentos, estabeleceu "metas ambientais agressivas". "Dentre elas: reduzir as emissões de material particulado por tonelada de aço
bruto produzido na Usina Presidente Vargas em 40% até 2025".