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domingo, 17 de julho de 2022

Moradores fazem manifestação em ato contra a poluição da CSN

#VoltaRedonda, #Manifestação, #Poluição
Um grupo de pessoas e moradores de bairros, atingidos diretamente com a poluição da CSN, fizeram na manhã deste domingo, dia 17, uma manifestação pedindo atenção da empresa para solução do caso.

O grupo concentrou na Praça Brasil, na Vila Santa Cecília, e percorreram as ruas do bairro protestando contra os danos que afetam não só a saúde, mas também o meio ambiente, causados pelas ações da siderúrgica.

Com faixas “CSN: Basta de mortes pela poluição de seu pó químico”, e outras pedindo por socorro, como “Quero voltar a respirar” ou “CSN, um caso de Saúde Pública”, os manifestantes saíram caminhando até a Rua 2, atrás do antigo Escritório Central e depois retornaram para a praça. 

André Barroso, de 65 anos, é morador do Laranjal, e é um dos presentes no ato que ocorre no Centro da cidade. Ele classifica a situação de poluição na cidade como ‘terrível’.

– Não fazemos outra coisa durante o dia a não ser varrer a casa. Qualquer gotinha de água que pinga no chão faz lama. A garagem o carro, fica tudo sujo. E é sempre o mesmo pó. Moro há 24 anos e sempre fomos prejudicados pelo pó da CSN -, lamentou. Moradora do Bela Vista, Jonia Ferko, que antes morava no Jardim Amália, diz que a situação piorou muito após a mudança por conta da proximidade do bairro com a companhia.

“Minha rinite não cura. Além da poluição ambiental e visual, temos que lidar também com os problemas respiratórios”, criticou. A prefeitura de Volta Redonda recebeu na última quinta-feira (14), um documento pelo qual a direção da CSN se compromete a tomar ações emergenciais para reduzir a sensação de aumento da poluição atmosférica na cidade, atendendo a um pedido feito pelo governo municipal.

No mesmo documento, a CSN faz esclarecimentos sobre questões envolvendo o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com INEA em 2018, bem como relatou investimentos que ainda serão feitos na Usina nos próximos anos. A empresa ressaltou ainda que, em paralelo ao seu plano de investimentos, estabeleceu “metas ambientais agressivas”. “Dentre elas: reduzir as emissões de material particulado por tonelada de aço bruto produzido na Usina Presidente Vargas em 40% até 2025”.