Rodrigo Maia critica falta de consenso para alterar Lei de Repatriação de Recursos
Ausência de unanimidade impediu quórum para concluir votação
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticou
nesta quarta-feira (5) a falta de consenso entre o governo e os
parlamentares sobre o projeto que altera a Lei de Repatriação de
Recursos (13.254/16), que regulariza recursos mantidos por brasileiros no exterior.
Nesta quarta-feira, os deputados aprovaram a urgência para o projeto com o posicionamento contrário de seis partidos, entre eles PT, PDT e PSol (PT, PDT, PCdoB, Psol, PSB e Rede). No entanto, a falta de unanimidade sobre alguns pontos da proposta impediu quórum para concluir a votação.
Um dos conflitos é sobre o método usado para cálculo do Imposto de Renda e da multa, no valor global de 30%, sobre os recursos a serem regularizados.
A lei atual aplica o método do filme, que considera o fluxo de capitais que o contribuinte tinha na conta bancária até o dia 31 de dezembro de 2014.
Já os deputados defendem o método da foto, pelo qual os tributos seriam cobrados sobre o saldo da conta bancária dos contribuintes nesta data.
O presidente Rodrigo Maia atribuiu a esse impasse o atraso na votação do texto.
"Então, não vota nada. Agora, depois não vai querer votar imposto. Se a arrecadação vier abaixo do que estamos esperando, o governo não vai fechar a conta e vai ficar com a conta aberta. O grande conflito era foto ou filme. Agora, o governo quer de novo filme. Então, não trate a gente como palhaço."
Segundo Maia, existe consenso para estender o prazo de adesão ao processo de repatriação até 16 de novembro.
O prazo original previsto na lei termina em 31 de outubro.
Nesta quarta-feira, os deputados aprovaram a urgência para o projeto com o posicionamento contrário de seis partidos, entre eles PT, PDT e PSol (PT, PDT, PCdoB, Psol, PSB e Rede). No entanto, a falta de unanimidade sobre alguns pontos da proposta impediu quórum para concluir a votação.
Um dos conflitos é sobre o método usado para cálculo do Imposto de Renda e da multa, no valor global de 30%, sobre os recursos a serem regularizados.
A lei atual aplica o método do filme, que considera o fluxo de capitais que o contribuinte tinha na conta bancária até o dia 31 de dezembro de 2014.
Já os deputados defendem o método da foto, pelo qual os tributos seriam cobrados sobre o saldo da conta bancária dos contribuintes nesta data.
O presidente Rodrigo Maia atribuiu a esse impasse o atraso na votação do texto.
"Então, não vota nada. Agora, depois não vai querer votar imposto. Se a arrecadação vier abaixo do que estamos esperando, o governo não vai fechar a conta e vai ficar com a conta aberta. O grande conflito era foto ou filme. Agora, o governo quer de novo filme. Então, não trate a gente como palhaço."
Segundo Maia, existe consenso para estender o prazo de adesão ao processo de repatriação até 16 de novembro.
O prazo original previsto na lei termina em 31 de outubro.
Reportagem – Emanuelle Brasil
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