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terça-feira, 13 de junho de 2023

Grevistas da Educação ocupam o prédio da prefeitura de Duque de Caxias para exigir abertura de negociações

Os professores e funcionários das escolas municipais de Duque de Caxias, em greve por tempo indeterminado desde o dia 25 de maio, passaram a ocupar o prédio da prefeitura (Jardim Primavera), nesta segunda-feira, dia 12, para exigir do prefeito Wilson Reis (MDB) a abertura de negociações. A categoria se encontra há sete anos sem reajuste salarial e o governo não aceita dialogar com os profissionais. Os manifestantes estão dentro do saguão do prédio e a guarda municipal e a PM já se encontram no local. 

A ocupação ocorreu logo depois de um ato de protesto na porta do Executivo Municipal realizada na manhã desta segunda-feira (dia 12/5). O Sepe Caxias reivindica do prefeito a abertura de negociações e o atendimento de diversas reivindicações, entre elas a melhoria das condições de trabalho nas escolas. 

Nos últimos sete anos, a prefeitura vem sucateando a educação e desrespeitando seus profissionais, assim como os alunos, que ainda se encontram sem professores de diversas disciplinas, que há anos não recebem o uniforme escolar, que estudam em prédios com estruturas precárias e insalubres, que não recebem todos os materiais pedagógicos que precisam para uma aprendizagem adequada. 

Veja a pauta emergencial básica da educação municipal de Duque de Caxias:

1) Reajuste salarial;

2) Calendário de pagamento;

3) Concurso público para resolver a carência de professores na rede.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Congressistas de educação farão manifestação em prol de piso salarial no Rio

#Educação, #Greve, #Sepe, #RiodeJaneiro
Os profissionais das escolas estaduais, em greve desde o dia 17 de maio, juntamente com os demais profissionais de outras redes que participam do XVI Congresso de Educação do Sepe RJ, que está sendo realizado no Espaço Expomag (Cidade Nova, antigo Centro de Convenções Sul América) até o dia 27 de maio, farão um protesto em desagravo à greve dos professores e funcionários das escolas estaduais. O XVI Congresso foi aberto na manhã desta quinta-feira (dia 25/5), com a participação de mais de 1.500 delegados, todos profissionais de educação eleitos pelas escolas das redes estadual e municipais para participarem do evento e discutirem as lutas em defesa da escola pública, gratuita e de qualidade. 

Nesta sexta-feira (dia 26/5), os delegados irão parar, às 11h, para realizar um ato público na rua, nas proximidades da prefeitura, em defesa do piso para todas as carreiras e contra o projeto do governador Cláudio Castro, que quer pagar o piso apenas para uma minoria dos profissionais de educação, descumprindo o Plano de Carreiras do Magistério estadual.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Professores da rede estadual do RJ decidem por greve em escolas nesta terça-feira (23)

#Educação, Sepe, #Greve, #RiodeJaneiro
Os profissionais das escolas estaduais, em greve há cinco dias, discutirão os rumos do movimento numa assembleia geral nesta terça-feira (dia 23 de maio), às 14h, no Circo Voador (Lapa). A categoria entrou em greve no último dia 17/5 e reivindica o pagamento do piso nacional do magistério para os professores e o piso dos funcionários (merendeiras, serventes, porteiros etc.) referenciado no salário mínimo nacional.

Na primeira semana de greve, o Sepe estima que cerca de 80% das escolas se encontram paralisadas total ou parcialmente. O motivo da grande adesão foi o não cumprimento da Lei do Piso Nacional (Lei 11738/2008) e a proposta apresentada pelo governador Cláudio Castro, que não respeita o Plano de Carreira da Educação. 

São mais de 60 mil professores e 10 mil funcionários que trabalham nas mais de  1.200 escolas espalhadas por todo o estado e que são responsáveis pelo atendimento de mais de 700 mil alunos. 

O PORQUÊ DA GREVE 

Em reunião com a secretária estadual de Educação, Roberta Pontes, e representantes da Casa Civil, no dia 10 de maio, o governo apresentou ao Sepe seu projeto de incorporar o piso nacional do magistério. No entanto, a proposta do governo não incorpora o piso a todas as carreiras; na verdade, o governo quer apenas reajustar os salários que estão abaixo do piso. Com isso, quem ganha acima do piso não receberá nenhum reajuste.

O correto é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis (12% entre cada um dos nove níveis da carreira docente na rede estadual), cumprindo o que manda o atual Plano de Carreira da categoria - exatamente o que o governo anunciou que não irá fazer. 

Pelo seu projeto, o governo também não reajusta os salários dos funcionários administrativos das escolas, que em sua maioria recebem menos do que um salário mínimo de piso. 

Hoje, o Rio de Janeiro paga o pior salário do Brasil para os educadores da rede estadual: Enquanto o piso nacional é de R$ 4.420, o professor de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588 como vencimento base (18 horas semanais). Os funcionários administrativos (serventes, merendeiras, porteiros, inspetores de alunos etc), em sua maioria, recebem um piso menor do que o salário mínimo (R$ 802,00).