Campanha “Bora se Cuidar”, promovida durante o Setembro Amarelo, propõe acolhimento e autocuidado para médicos e estudantes; burnout atinge 50% dos profissionais da região
A pesquisa Qualidade de Vida do Médico, realizada pelo Research & Innovation Center da Afya com 2.147 profissionais em todo o país, revelou que 45% dos médicos brasileiros apresentam ou já receberam diagnóstico de algum transtorno de saúde mental. No Sudeste, a situação é ainda mais preocupante: 55% dos médicos da região declararam enfrentar esse tipo de condição, índice acima da média nacional.
A região também se destaca por apresentar uma das maiores taxas recentes de burnout no país. Nos últimos 12 meses, a condição atingiu níveis preocupantes em todo o Brasil, com cerca de 50% dos profissionais relatando sintomas da síndrome. No Sudeste, o cenário é igualmente alarmante, metade dos médicos afirma ter sido acometida pelo burnout no mesmo período.
Entre os casos de depressão, o surgimento recente da doença entre médicos varia significativamente pelas regiões do país. O Sudeste aparece com 19% de novos casos, próximo à média nacional de 20%, revelando a vulnerabilidade emocional da categoria na região.
Além disso, quase 52% dos médicos do Sudeste relataram sinais de estresse, quadro que se agrava diante de uma combinação preocupante entre jornadas de trabalho extenuantes e baixa adesão a práticas preventivas, como a atividade física. Neste quesito, apenas 38% dos profissionais da região declararam praticar atividade física regular.
Campanha propõe acolhimento e leveza para médicos e estudantes
Diante desse cenário, neste Setembro Amarelo, a Afya está promovendo a campanha “Bora se Cuidar”, com o objetivo de ampliar o debate sobre saúde mental e oferecer suporte prático e acessível a médicos e estudantes da área da saúde.
A campanha ocorre em todas as unidades da Afya, que incluem polos de graduação médica em Contagem, Ipatinga, Itajubá, Montes Claros, São João del-Rei e Sete Lagoas (MG), além de Itaperuna (RJ). A instituição também mantém unidades de pós-graduação e educação médica continuada em Belo Horizonte (MG), Ribeirão Preto (SP), Itaperuna (RJ) e Montes Claros (MG). A ação reúne uma série de iniciativas voltadas ao autocuidado e à conscientização, como conteúdos informativos, vídeos com profissionais da saúde, podcasts, cartilhas, chat de apoio emocional e eventos temáticos.
A iniciativa busca criar um espaço de acolhimento, principalmente para quem enfrenta jornadas exaustivas e encontra dificuldade em reservar tempo para si. “É fundamental criar espaços de diálogo e cuidado emocional, onde os sinais de alerta são persistentes”, afirma Stella Brant, vice-presidente de Marketing e Sustentabilidade da Afya.
Segundo Eduardo Moura, médico e coordenador do Research & Innovation Center da Afya, os dados evidenciam que o sofrimento emocional dos profissionais da saúde no Sudeste não é pontual. “Altos índices de burnout, ansiedade e estresse mostram que cuidar de quem cuida precisa ser uma prioridade estratégica. Estamos falando de profissionais que sustentam o sistema de saúde em uma região com desafios logísticos e assistenciais expressivos”, afirma.
A região também se destaca por apresentar uma das maiores taxas recentes de burnout no país. Nos últimos 12 meses, a condição atingiu níveis preocupantes em todo o Brasil, com cerca de 50% dos profissionais relatando sintomas da síndrome. No Sudeste, o cenário é igualmente alarmante, metade dos médicos afirma ter sido acometida pelo burnout no mesmo período.
Entre os casos de depressão, o surgimento recente da doença entre médicos varia significativamente pelas regiões do país. O Sudeste aparece com 19% de novos casos, próximo à média nacional de 20%, revelando a vulnerabilidade emocional da categoria na região.
Além disso, quase 52% dos médicos do Sudeste relataram sinais de estresse, quadro que se agrava diante de uma combinação preocupante entre jornadas de trabalho extenuantes e baixa adesão a práticas preventivas, como a atividade física. Neste quesito, apenas 38% dos profissionais da região declararam praticar atividade física regular.
Campanha propõe acolhimento e leveza para médicos e estudantes
Diante desse cenário, neste Setembro Amarelo, a Afya está promovendo a campanha “Bora se Cuidar”, com o objetivo de ampliar o debate sobre saúde mental e oferecer suporte prático e acessível a médicos e estudantes da área da saúde.
A campanha ocorre em todas as unidades da Afya, que incluem polos de graduação médica em Contagem, Ipatinga, Itajubá, Montes Claros, São João del-Rei e Sete Lagoas (MG), além de Itaperuna (RJ). A instituição também mantém unidades de pós-graduação e educação médica continuada em Belo Horizonte (MG), Ribeirão Preto (SP), Itaperuna (RJ) e Montes Claros (MG). A ação reúne uma série de iniciativas voltadas ao autocuidado e à conscientização, como conteúdos informativos, vídeos com profissionais da saúde, podcasts, cartilhas, chat de apoio emocional e eventos temáticos.
A iniciativa busca criar um espaço de acolhimento, principalmente para quem enfrenta jornadas exaustivas e encontra dificuldade em reservar tempo para si. “É fundamental criar espaços de diálogo e cuidado emocional, onde os sinais de alerta são persistentes”, afirma Stella Brant, vice-presidente de Marketing e Sustentabilidade da Afya.
Segundo Eduardo Moura, médico e coordenador do Research & Innovation Center da Afya, os dados evidenciam que o sofrimento emocional dos profissionais da saúde no Sudeste não é pontual. “Altos índices de burnout, ansiedade e estresse mostram que cuidar de quem cuida precisa ser uma prioridade estratégica. Estamos falando de profissionais que sustentam o sistema de saúde em uma região com desafios logísticos e assistenciais expressivos”, afirma.
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