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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Começa o julgamento de mais um acusado pela derrubada de helicóptero da PM e mortes de três policiais no Rio

Queda de helicóptero e três policiais mortos após ser atingido por tiros
Começou nesta terça-feira (dia 20/06) o julgamento de Fabiano Atanásio da Silva, o “FB”, apontado pela polícia como um dos líderes da facção criminosa responsável pelo ataque, em 2009, ao Morro dos Macacos, em Vila Isabel, que causou a morte de três policiais militares na queda de um helicóptero da Polícia Militar, abatido a tiros por traficantes.

Fabiano Atanásio, preso em Catanduvas, acompanha a sessão por videoconferência
Os mortos foram os policiais militares Izo Gomes Patricio, Marcos Standler Macedo e Edney Canazaro. Na queda, a aeronave pegou fogo e ficaram feridos o piloto Marcelo Vaz de Souza, com queimaduras na mão; o copiloto Marcelo Mendes, baleado no pé; e o cabo Anderson dos Santos, também com queimaduras.

Juíza Tula Corrêa de Mello, do III Tribunal do Júri, preside o julgamento de Fabiano Atanásio e ouve testemunhas
A juíza Tula Corrêa de Mello preside o julgamento. Fabiano Atanásio da Silva acompanha a sessão por videoconferência de uma sala no presídio federal de Catanduvas, no Paraná.  De acordo com a denúncia, os traficantes da facção da qual Fabiano estava ligado planejaram estender o seu poder ao Morro dos Macacos, na época dominado por outra quadrilha. Uma das frentes da invasão foi o Morro de São João, que faz limite com o Morro dos Macacos e estava sob o domínio do grupo de Fabiano.

A primeira testemunha a depor foi o delegado Carlos Henrique Pereira Machado, que presidiu o inquérito policial e conduziu as investigações na época em que estava lotado na 25ª Delegacia de Polícia.

Outros integrantes da quadrilha já foram julgados e condenados por homicídios e tentativas de homicídios, com participação na invasão e do seu planejamento. São eles, Magno Fernando Soeiro Tatagiba de Souza, o Magno da Mangueira, Leandro Domingos Berçot, conhecido como Lacoste, e Luiz Carlos Santino da Rocha, o Playboy, que foi condenado a 225 anos. Um quinto acusado, Michel Carmo de Carvalho, morreu antes do seu julgamento.

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Empresa de internet é alvo de operação na cidade de Angra dos Reis

Segundo investigações, uma empresa de internet se associou a traficantes para estabelecer um monopólio, em troca da instalação de câmeras para monitoramento de ações policiais

Foto: Polícia Federal
Angra dos Reis/RJ – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (4/5), a Operação Sem Mega, com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada à prática dos crimes de tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina, na cidade de Angra dos Reis/RJ.

Na ação, cerca de 60 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Angra dos Reis, em endereços localizados nos municípios de Angra dos Reis, Nilópolis/RJ e Rio de Janeiro/RJ.

De acordo com as investigações, iniciadas em setembro de 2022, uma fornecedora de internet teria se associado a traficantes locais com o intuito de impedir que outras empresas instalassem serviços de telecomunicação e internet nas comunidades de Angra dos Reis. Em contrapartida, a referida fornecedora de internet instalava câmeras para os integrantes do tráfico, as quais serviriam para monitoramento de ações policiais.

Conforme apurado, os traficantes retiravam e danificavam os equipamentos de outras empresas para possibilitar que a fornecedora de internet investigada instalasse seus aparelhos, configurando um monopólio na prestação dos serviços de telecomunicação nestas comunidades.

Diante da situação, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina. Se somadas, as penas máximas dos crimes podem chegar a mais de 30 anos de reclusão.