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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Rio de Janeiro confirma o primeiro caso de Monkeypox (varíola do macaco)

Foi confirmado um caso de Monkeypox (varíola do macaco) no estado do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (15.06). O paciente, um homem de 38 anos, que reside em Londres, chegou ao Brasil no último sábado (11.06). Ele foi atendido no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) no domingo (12.06) e as amostras coletadas foram encaminhadas para análise no Laboratório de referência da UFRJ.  O resultado do exame concluído nesta terça-feira (14.06) foi positivo para Monkeypox. O caso foi imediatamente comunicado ao Ministério da Saúde (MS).

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o monitoramento do paciente e dos contactantes está sendo realizado pela vigilância municipal com apoio da vigilância estadual. Ele apresenta bom quadro clínico de saúde.

Em maio, o CIEVS enviou comunicado de alerta às Secretarias Municipais de Saúde orientando quanto à detecção e ao monitoramento de possíveis casos da doença. A medida tem como objetivo garantir que as vigilâncias municipais e estadual sejam notificadas dos possíveis casos e possam fazer o acompanhamento da evolução da doença.

A Monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ser isolado até o desaparecimento completo das lesões. O tratamento é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e sequelas.