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terça-feira, 6 de maio de 2014

A tributação do Dia das Mães Muitos presentes acabam saindo caro graças à alta carga tributária que incidem Essa semana começa a difícil missão sobre o que dar de presente no Dia das Mães (11 de maio). Afinal, se para alguns o fato de presentear é um desafio, faze-lo para a mãe acaba sendo pior ainda, afinal a mulher que nos gerou merece algo muito especial. Mais difícil que a simples escolha do presente é lidar com os preços dos mimos. Muitos deles acabam saindo caro graças à alta carga tributária que incidem. A justificativa é o fato de serem supérfluos e por isso, em muitos casos, a porcentagem de tributos chega a 50% do valor total do produto. Esse é o caso de joias, maquiagem, bolsa de couro e perfumes. Nessa esfera, o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) listou alguns presentes comuns nessa data, bem como seu percentual de tributos inclusos no valor. Alguns deles surpreendem pelo alto índice de tributos inclusos no preço do produto. Produtos / Carga tributária Almoço ou jantar em restaurante - 32,31% Aparelho MP3 ou iPOD - 49,45% Bolsa - 39,95% Bolsa de Couro - 41,52% Bota - 36,17% Buquê de Flores - 17,71% Calça (tecido) - 34,67% Calça de couro - 39,80% Calça Jeans - 38,53% Câmera fotográfica - 44,75% Casa popular - 48,30% Computador acima de R$ 3.000,00 - 33,62% Computador até R$ 3.000,00 - 24,30% Cosméticos - 54,88% Hospedagem em hotel - 29,56% Ingressos (tickets) - 40,85% Jóias - 50,44% Maquiagem nacional - 51,04% Maquiagem Importada - 69,04% Óculos de sol - 44,18% Perfume importado - 78,43% Perfume nacional - 69,13% Telefone celular - 33,08% Televisor - 44,94% Lei de Olho no Imposto Em vigor desde o ano passado, a Lei nº 12.741/12, conhecida como Lei de Olho no Imposto, deixará sujeita a penalidades empresas que não informarem ao consumidor final na nota fiscal a carga tributária incidente nos produtos. A partir do dia 08 de junho, as empresas que não informarem isso, já estarão sujeitas à fiscalização do Procon. Cabe salientar que a Studio Fiscal apoia a iniciativa, não só pelo caráter de transparência tributária, mas para tornar evidente se as empresas contribuem corretamente. Nesse ponto, vale lembrar que um estudo da IBPT mostrou que 95% das empresas pagam tributos a maior, e consequentemente o consumidor final também. Na prática, a Studio Fiscal constatou em casos de revisão tributária, uma média de recuperação de R$ 550 mil em créditos tributários por empresa. Esse, portanto, é um dos principais pontos que a Studio Fiscal enquanto instituição procura sanar. Buscado sempre, através do planejamento tributário, auxiliar as empresas a recolher corretamente seus tributos, tornando-a competitiva, deixando para o administrador apenas a função de gerenciar seu negócio, sem ter que se preocupar com as armadilhas fiscais oferecidas pela nossa complexa legislação tributária.

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