Vírus para celulares
(Foto: Divulgação)
Faz dez anos que quem tem celular corre o risco de
sofrer um ataque criminoso, pois o primeiro código malicioso para
dispositivos móveis surgiu em junho de 2004.
Batizado de Cabir, ou Caribe, ele foi desenvolvido por um
pesquisador espanhol conhecido como Vallez e seu foco eram os celulares
da Nokia com sistema operacional Symbian S60 - muito populares à época.
Vellez mostrou, em testes, que era possível criar um worm
que se espalhava sozinho usando a conexão Bluetooth dos aparelhos. O que
o pesquisador criou era apenas uma prova de conceito, então o único
problema que causava nos celulares era diminuição do tempo útil da
bateria, por causa do uso do Bluetooth.
“Os cibercriminosos, no entanto, utilizaram esse teste de
Vallez para criar códigos realmente maliciosos. O que deu origem, alguns
meses depois, a malwares voltados a celulares, como Skulls e
Commwarrior, que tinham um propósito criminoso”, afirma Camillo Di
Jorge, Country Manager da ESET Brasil.
“Desde então, esse tipo de malware só tem crescido, em
volume e em sofisticação. E a melhor forma de evitar as ameaças a
dispositivos móveis é utilizar uma solução de segurança da informação
adequada e, principalmente, ter um comportamento seguro”, complementa.
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