Caminhoneiro leva multa e encontra filha cearense que não via há 15 anos
Policial que aplicou multa via nome do motorista em site de desaparecidos.
Filha que procurava pai pela internet queria dizer que ele iria ser avô.
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Ele recebeu a multa de R$ 957 e foi surpreendido quando os policiais notificaram a base da PRF com os dados do veículo e do motorista. O policial não encontrou o nome de Sidor Albrecht no sistema da Polícia Rodoviária, mas ficou intrigado com o nome diferente e fez uma busca na internet.
multa de trânsito (Foto: TV Globo/Reprodução)
A mensagem havia sido escrito há alguns anos por Vitória Albrecht, filha de Sidor e que nunca o conheceu. “Eu sou Vitória, tenho 15 anos, moro em Fortaleza-CE, procuro meu pai, Sidor Albrecht, ele é filho de Alzira Albrecht. Eu gastaria que alguém me ajudasse a encontra meu pai que eu nunca o vi. É que gostaria de conhecer. Ele é caminhoneiro, há anos venho tentando encontrá-lo mas não consigo. Peço até pelo amor de Deus que me ajudem a encontrar, e que ele saiba que vai ser avô de um menino”, dizia a mensagem, em um fórum que ajuda a encontrar pessoas desaparecidas.
No reencontro, os dois se emocionam, se abraçam por muito tempo e choram. “Minha filha, como é que você está? Seu pai agora está aqui. Agora o vô tem um netinho também”, diz o pai.
“Tinha que acontecer. Você sabe que Deus escreve certo por linhas torta, então Deus escreveu isso aí. Ele tinha que fazer um erro pra poder encontrar a filha”, relata a mãe de Vitória, Socorro, ao testemunhar o reencontro.
com cearense (Foto: TV Globo/Reprodução)
No fim da década de 1990, Sidor terminou o primeiro casamento em Mato Grosso. Nas viagens pelo Brasil, ele se envolveu com a mãe biológico de Vitória em Fortaleza. Ela nasceu, mas os pais não mantiveram relação. Sidor voltou para Mato Grosso, onde se casou novamente.
A mãe de Vitória deixou o bebê no Ceará com a irmã dela, Socorro, e foi trabalhar em Santa Catarina. Dona Socorro assumiu a criação de Vitória. “Eu sinto muito, passei por dificuldades também. Aí as coisas acontecem”, justifica o pai pela ausência ao longo de 15 anos.
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