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domingo, 6 de novembro de 2016

Como o Facebook está tentando matar o Snapchat

Como o Facebook está tentando matar o Snapchat

Sucesso desde que foi lançado, o Snapchat rapidamente caiu no gosto popular e se tornou aplicativo quase que obrigatório nos smartphones. A fama foi tão grande que diversas personalidades e publicações internacionais como People e Cosmopolitan adotaram a plataforma. O Facebook, no entanto, quer acabar com tudo isso.
E não é porque Mark Zuckerberg não gosta do Snapchat, é justamente pelo fato de que a empresa aparenta ter medo do crescimento da rede social que, de certa forma, ofuscou o Instagram nos últimos meses. Prova disso é que pesquisas conduzidas entre usuários nos Estados Unidos mostram que o Snapchat passou a ser preferido pelos jovens, e que ele já supera não apenas o Instagram, como também o WhatsApp, outro aplicativo de propriedade do Facebook, em tempo de uso.
O Olhar Digital separou abaixo uma lista das principais ações do Facebook contra o Snapchat ao longo dos anos para que você não se perca nessa guerra de aplicativos. Confira:
Poke
Engana-se quem pensa que a competição entre as duas empresas começou somente nesse. A primeira batalha foi travada ainda em 2012, quando o Facebook lançou o aplicativo Poke. Ele permitia o envio de fotos e vídeos autodestrutivos.

Contudo, diferentemente de como acontece no Snapchat, as mídias ficavam armazenadas nos servidores, o que não agradou. Não deu certo e o aplicativo deixou de ser oferecido na App Store em 2014.
Tentativas de compra
Se não pode vencê-lo, faça ele se juntar a você. Essa parecia ser a tática de Zuckerberg quando ofereceu US$ 3 bilhões ao Snapchat (o triplo do valor pago ao Instagram) em novembro de 2013.
Reprodução
A proposta não foi aceita pelos donos do aplicativo que a consideraram baixa, mesmo com o app avaliado na época em US$ 2 bilhões. Hoje o Snapchat vale algo em torno de US$ 19 bilhões.
Direct
Uma das vantagens do Snapchat era a possibilidade de escolher quais contatos receberiam as mídias que você enviaria na rede social. O Instagram adicionou a função Direct em dezembro de 2013, um mês após a proposta de compra do Snapchat ser recusada, pensando exatamente nisso. A diferença, contudo, é que as mídias do Snapchat somem após um tempo. As enviadas pelo Instagram, não.
Reprodução
Em setembro de 2015, para aumentar o compartilhamento de conteúdo na plataforma, a ferramenta ganha a função de envio de arquivos para um grupo de usuários e não apenas para um único internauta.
Slingshot
Assim como o Poke, o Slingshot foi criado para tentar combater o Snapchat. Ele chegou em 2014 para possibilitar o envio de imagens e vídeos que poderiam contar com desenhos a mão e que eram destrutivos.
Reprodução
Para diferenciar-se da concorrência, o usuário do app só conseguia ver as imagens que capturava após as enviar para outro internauta. A ferramenta não foi bem aceita e também caiu em desgraça algum tempo depois.
Compra de aliados
Se não é possível comprar o Snapchat, é possível comprar empresas que vão reforçar o Instagram na batalha contra o fantasma do fundo amarelo.
Reprodução
O MSQRD (Masquerade) foi adquirido em março deste ano com a missão de permitir o uso de filtros divertidos nas imagens. Tudo para competir com o Face Swap, do concorrente. Além disso, o Facebook ainda tentou comprar o clone chinês do Snapchat nesse ano.
Instagram Stories
O golpe mais fatal veio em agosto deste ano e copiando descaradamente o aplicativo rival. Eis que nasce o Instagram Stories, recurso que permite o envio de imagens que podem se autodestruir em algum tempo e que já foi chamado de “cópia do Snapchat”.

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