Funcionários
passaram a madrugada de quinta para sexta-feira na Subprefeitura de
Pinheiros por causa da paralisação e a falta de transportes; subprefeito
diz que iniciativa partiu dos servidores.
Seis
funcionários da subprefeitura de Pinheiros, em São Paulo, dormiram no
serviço por causa da paralisação em movimento da greve geral, na última
sexta-feira, dia (28) para evitar
maiores transtornos em decorrência da paralisação e atos contra as
reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo federal.
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, determinou que o
Ministério Público do Trabalho São Paulo (MPT-SP) apure a informação.
Em vídeo publicado em sua página no Facebook,
o subprefeito Paulo Mathias anunciou que os seis funcionários
decidiram, de forma espontânea, dormir na subprefeitura porque não
teriam transporte público para ir ao trabalho. "Somos a favor do direito
à greve, mas não em dia de trabalho. Queria olhar para vocês e dizer:
'Aqui na prefeitura de Pinheiros amanhã (sexta-feira) é dia de
trabalho", disse Mathias.
O procurador-geral disse que se for comprovado que os funcionários
foram obrigados a fazer isso pelo subprefeito, Mathias poderá ser
processado por abuso de poder e o município poderá sofrer também ação
civil pública. “Não é possível que em pleno século 21, uma administração
pública obrigar seus funcionários a dormirem no local de trabalho,
afastando-os do convívio familiar”.


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