Hospital Regional no sul fluminense deve ser aberto entre o fim do ano e início de 2018

O Hospital Regional deve iniciar os trabalhos de atendimento ao público do Médio Paraíba entre o fim do ano corrente e o início de 2018. É o garantiu as autoridades que se reuniram para discutir sobre o assunto nesta semana. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Junior, e os ex-prefeitos Antônio Francisco Neto (PMDB), de Volta Redonda, e José Rechuan (PP), de Resende.

Segundo Neto, em um primeiro momento deverá ser instalado um Centro de Imagens e abertos leitos de UTI e UCI, entre outros serviços previstos para a fase inicial da abertura. “O Pezão e o secretário determinaram essa abertura. Ficamos muito otimistas em ver o empenho do Governo do Estado”, disse Neto, que atualmente trabalha em uma equipe responsável por ajudar a aumentar a arrecadação do governo.

Em outra frente, assim que deixou o governo de Resende, José Rechuan foi trabalhar como assessor especial da Secretaria Estadual de Saúde, tendo como principal atribuição montar um plano de gestão para o hospital. De acordo com ele, a ideia aprovada em conjunto na reunião será levada aos prefeitos do consórcio de saúde do Médio Paraíba.

Metro quadrado

A unidade é um hospital de média e alta complexidade, com 26.400 metros quadrados de área construída, sendo o maior hospital da região Médio Paraíba. O atendimento será disponibilizado para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A capacidade de atendimento ambulatorial será de 7,5 mil pessoas por mês e tem capacidade cirúrgica de sete mil procedimentos por ano. A unidade possui dois centros cirúrgicos com três salas para pequenas cirurgias e seis salas para cirurgias de média e alta complexidade, sendo uma sala equipada para transplantes, além de 229 leitos (132 de internação e 97 de UTI e UCI).

Neto destacou a realização da maior obra física do Médio Paraíba por um valor abaixo do mercado. “O metro quadrado em qualquer obra parecida fica em torno de R$ 5 mil, enquanto a obra do Hospital Regional ficou em R$ 2,8 mil o metro quadrado. Isso é impensável, mas o que importa agora é ver o hospital funcionando e isso está para acontecer”, disse.