Em meio à polêmica envolvendo o Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, foi convidado a ir à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.
Oficialmente, o convite é para participar de uma audiência pública sobre concessão do porte de arma de fogo, mas, na prática, o tema que deve dominar a reunião são as afirmações do ministro sobre a segurança no estado fluminense.
No início da semana, o ministro declarou, em entrevista, que “comandantes de batalhão da Polícia Militar são sócios do crime organizado” e que a morte do coronel Luiz Gustavo Lima Teixeira teria sido um “acerto de contas”.
Em outra entrevista, Torquato Jardim comparou o atual cenário do Rio com o filme Tropa de Elite e acrescentou que, em algum lugar, alguma coisa está sendo autorizada informalmente.
Deputados federais da bancada fluminense apresentaram pedidos para a convocação do ministro. Entre os requerimentos, está o de Glauber Braga, líder do PSOL. Segundo o parlamentar, Torquato Jardim apresentou um grave diagnóstico da segurança pública do Rio e, por isso, deve prestar esclarecimentos.
O posicionamento do ministro desencadeou uma série de críticas e notas oficiais. O governador Luiz Fernando Pezão, por exemplo, rebateu, dizendo que o governo do estado e o comando da polícia militar não negociam com criminosos. Pezão destacou ainda que o ministro nunca o procurou para tratar do assunto.
Agência Nacional
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