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Pesquisa projeta que Copa do Mundo movimente mais de 20 bilhões na economia brasileira

Pesquisa projeta que Copa do Mundo movimente mais de 20 bilhões na economia brasileira

Aproximadamente 60 milhões de brasileiros devem gastar com produtos ou serviços relacionados à Copa do Mundo. A estimativa foi feita com base em uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil, e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

A projeção é que o evento movimente cerca R$ 20,3 bilhões na economia brasileira. O superintendente de finanças do SPC Brasil, Flávio Borges, explica que os setores de comércio e serviços devem ser os mais beneficiados.

“Contando todos os gastos estimados em bares e restaurantes, supermercados e lojas, sejam lojas de shopping, de rua, camelôs, seja loja de esportes ou loja de decoração, a gente estima que o ticket médio gasto por essas pessoas que vão gastar alguma coisa é de R$ 334 por pessoa ao longo do mês de junho. Multiplicados pelo número de pessoas que devem gastar algum coisa, a gente chega a uma estimativa de que a injeção total na economia para este fim é de R$ 20,3 bilhões.”

De acordo com o levantamento, o consumo de alimentos na casa de amigos ou parentes e de bebidas na comemoração dos jogos vão ser os mais comuns. No caso das comidas, os tira-gostos, itens para churrasco, pipocas e salgados se posicionam entre os primeiros do ranking. No caso das bebidas, a preferência será por cerveja, refrigerantes e água.

Ir para bares e restaurantes para assistir aos jogos, comprar camisetas, decoração verde e amarela e acessórios, como bonés, maquiagem, cornetas e vuvuzelas, são outras formas de o torcedor brasileiro gastar durante a Copa do Mundo.

A pesquisa aponta também que 46% dos consumidores vão participar de algum tipo de bolão, 38% vão adquirir serviços de dados de internet para smartphone e 21% compraram ou pretendem comprar uma TV nova para assistir aos jogos.

Além disso, o interesse natural em assistir aos jogos do Brasil vai fazer com que várias empresas adotem esquemas especiais de bancos de horas, horários alternativos ou dispensas e compensações.

Em 17% dos casos, a empresa onde o entrevistado trabalha pretende liberar os funcionários durante os jogos da seleção brasileira. Outros 14% garantem ter um horário de trabalho flexível, enquanto o mesmo percentual de 14% informa que os funcionários vão dar uma pausa para assistir aos jogos dentro do próprio ambiente de trabalho. Apenas 6% disseram que os funcionários trabalharão normalmente e sem pausa durante as partidas.

Segundo o levantamento, de cada dez entrevistados, quatro consideram altas as chances de o Brasil ser hexacampeão, ao passo que 45% classificam a possibilidade como média e apenas 10% avaliam como pequena.

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