"Novas imagens chegaram, a polícia já investiga outros suspeitos e outras linhas da investigação estão sendo apuradas", detalhou o advogado à imprensa. A delegada responsável pelo caso, Bruna Madureira, disse a Guastelli que resultados preliminares do Instituto de Medicina Legal (IML) mudou a linha do inquérito.
A delegada contou que Vitória foi asfixiada, encontrada no chão, de bruços, com braços e pernas amarrados, marcas nos braços e uma das meias na boca. "Para fazer tudo isso, trabalhamos com a hipótese de terem sido duas pessoas que estavam com ela, porque a Vitória foi segurada e levada ao local", contou.
Segundo o laudo preliminar, o resultado final apenas ficará pronto em 30 dias, Vitória estava morta a pelo menos sete dias. O corpo da menina foi encontrado após oito dias de desaparecimento, por um catador de latinhas, nas proximidades de Mairinque - a 21 km de Araçariguama, cidade em que a família mora.
A menina tinha saído de casa para brincar com uma amiga. Imagens de segurança mostram que Vitória foi abordada por um homem em um carro preto. O motorista prestou depoimento e foi liberado. A Justiça determinou a prisão de uma das testemunhas, o pedreiro Júlio César Lima Ergesse, 24. De acordo com a polícia, o depoimento dele apresentava incoerência.
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