A cada três dias, ao menos uma mulher busca apoio da Justiça para entregar seu bebê ainda em gestação ou já nascido para adoção
Desde janeiro de 2017 até maio deste ano, já foram ao menos 203 casos no país, um a cada 2,5 dias.
O número, no entanto, deve ser maior, já que nem todos os estados forneceram dados completos. De 27 tribunais consultados, apenas 11 enviaram informações. Os demais afirmaram não ter estatísticas ou não responderam, afirma a publicação.
A Folha diz que, embora ainda alvo de impasses, situações como essas começam a ganhar maior visibilidade no Judiciário. A mudança vem na esteira de uma nova lei, sancionada em novembro, que estabelece garantia para as mães do direito ao sigilo sobre o nascimento e traz etapas e prazos de atendimento.
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