Outros três casos também foram notificados e a secretaria informou que ainda investiga a condição dessas três pessoas. As primeiras informações são de que os cinco são missionários e participaram de uma mesma viagem a Moçambique, onde contraíram a doença.
O médico e assessor da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, explica que no Rio a malária tem baixa incidência, pouca gravidade e que todos os casos mais graves são importados. Portanto, segundo ele, não há motivos para que a população fique alarmada.
Ele detalha também que o mosquito que transmite a doença, Anopheles, diferentemente do Aedes aegypt ,transmissor da dengue, zika e chikungunya, tem hábitos silvestres.
Segundo Chieppe, o tratamento da malária tem grande possibilidade de cura dependendo da rapidez do diagnóstico, do tipo de protozoário que causa a infecção e da resposta do paciente.
No caso da morte de Robinson Natanael, a Secretaria de Saúde ainda investiga o que tornou o quadro mais complexo.
Em novembro, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento da doença no mundo. Em 2017, a estimativa é de que tenha ocorrido 219 milhões de casos, número que voltou a crescer em 2015, após cinco anos de queda, sendo o continente africano o mais afetado.
No Brasil, a malária também atingiu mais pessoas no ano passado. A estimativa é de que mais de 217 mil tenham contraído a doença, enquanto em 2016 a incidência foi de 133 mil casos, a maioria na região amazônica.
A prevenção é feita com o uso de repelentes e outras medidas de proteção. No caso de viagem para áreas com grande incidência, a recomendação é procurar orientação médica.
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