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Educação pública estadual do Rio de Janeiro realiza greve de advertência de 24 horas na quinta (19)

Educação pública estadual do Rio de Janeiro realiza greve de advertência de 24 horas na quinta (19)


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Os professores e funcionários administrativos das escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro se encontram em estado de greve (a categoria está em processo permanente de mobilização) e farão uma greve de advertência, com a duração de 24 horas, na próxima quinta-feira, dia 19 de setembro, com duas reivindicações principais: defesa do plano de carreira e reajuste salarial (49,62% de reajuste para o magistério e 84,67% para o funcionário). Os grevistas se reunirão em assembleia, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), às 10h, em seguida, ato às 15h, em frente à ALERJ.


Campanha salarial 2019


De acordo com o SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, o governo do estado não reajusta os salários da educação desde de 2014. A direção do Sepe-RJ também informou que tem promovido conversas com os deputados (Liderança do Governo, Presidência e Comissão de Educação) na Alerj para reivindicar a defasagem salarial do piso salarial da categoria, principalmente se comparado ao Piso Nacional do Magistério (Lei 11.738 de 2008).

A principal pauta da campanha neste ano é a reivindicação do pagamento do Piso Nacional para os professores, que hoje recebem como piso salarial R$ 1.179,35. Com a aplicação do Piso Nacional o piso do professor do estado iria para R$ 1.764,62 (reajuste de 49,62%).

Já os funcionários administrativos recebem um piso salarial menor que o salário mínimo nacional: R$ 670,45. A proposta é que os funcionários passem a receber o salário mínimo regional do estado do Rio, passando a ganhar R$ 1.238,11 (reajuste de 84,67%).

Outros pontos importantes da pauta: garantia da paridade salarial para os aposentados; instituição de um calendário de pagamentos unificado no 2º dia útil do mês; concurso público para professores I e II e funcionários; cumprimento dos planos de carreira de professores e funcionários; contra a reforma da previdência.


Defesa do Plano de carreira


No dia 15 de agosto, o governador publicou no Diário Oficial decreto suspendendo o artigo 29 do Plano de Carreira da Educação (lei estadual 1614/1990), acabando com o mecanismo de progressão entre os níveis, no qual o professor recebe um acréscimo de 12% a cada nível que ascende na carreira (no total, são 9 níveis). A lei 1614/90 referente ao PC do Magistério Público Estadual prevê ascensão a cada cinco anos trabalhados ou por formação. Após muita pressão da categoria e da ida da direção do Sepe-RJ à ALERJ, o governador voltou atrás e publicou ato, no dia 16 de agosto, extinguindo o decreto anterior. Com isso, a categoria se coloca contra qualquer ataque ao PCC e exige o seu cumprimento por parte do governo.

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