Em nota, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) denuncia o descaso com a reforma agrária no estado. Segundo o movimento, a lentidão do INCRA faz com que as famílias fiquem em situação de vulnerabilidade, sem acesso efetivo à terra e políticas públicas que garantam segurança, qualidade de vida e geração de renda.
"Exigimos a regularização e a efetivação completa das políticas de Reforma Agrária que garantam o desenvolvimento do assentamento e as melhorias das condições de vida das famílias que ali se encontram, garantindo-lhes a tão sonhada dignidade imposta pela Constituição, bem como a responsabilização de quem tirou a vida do seu Tião, e do poder público por este crime bárbaro", diz o texto.
O assentamento Irmã Dorothy é fruto da desapropriação de uma fazenda ocorrida em 2014. Desde então, apesar da emissão de posse no INCRA, as famílias assentadas não foram regularizadas, sem acesso à infraestrutura.
"Todo esse descaso e morosidade geram desgastes e conflitos na área e na região. O INCRA, ao invés de mediar e amenizar esses conflitos, deixa de lado suas responsabilidades, potencializando os conflitos, que neste domingo vimos chegar ao extremo de um assassinato", finaliza a nota.
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