Prefeitura substituiu operação em cinco linhas que eram atendidas pelos serviços problemáticos da Sul Fluminense
As linhas que receberam os novos coletivos de outras empresas, que outrora era só administrada pela Viação Sul Fluminense, agora pode contar com mais duas viações nestas linhas.
“Melhorou muito. Na minha escola, Carlos Sarkis, no Coqueiros, duas secretárias saíram porque não tinham ônibus. A empresa não aparecia nos horários determinados. Elas não aguentaram a situação e pediram transferência para outra unidade”, disse a servente Josi Vitorino.
O vigia noturno de uma fundação de ensino universitário, Ademar de Almeida Rocha, gostou tanto da mudança no atendimento que consegue fazer ironia. “Melhorou foi muito mesmo. Ficou bom demais. Se antes tinham passageiros e faltava transporte, agora sobra ônibus e faltam passageiros. A Vila Brasília e o Coqueiros estão muito bem servidos com a nova empresa operando”, comentou Ademar.
Morador do Belo Horizonte, Jair de Oliveira Felicio é outro usuário que comemorou a intervenção feita pelo poder público nas cinco linhas mais problemáticas e que vinha causando insatisfação do cidadão.
O aposentado Ademir de Souza, o motorista de táxi Paulo Roberto Campos, a professora Rose dos Santos, a doméstica Antonia Maria da Silva e a cozinheira Edinei Alves, também concordam e enfatizam que a Prefeitura teve que tomar uma posição justa para defender os interesses da população usuária do transporte coletivo no município.
O metalúrgico Jeferson de Souza afirmou que a empresa - que manteve as linhas 305 (Santa Rita do Zarur), 310 (Santa Rita do Zarur-Açude), 505 (Santa Rita de Cássia-Conforto) e 550 (Siderlândia Circular) - terá que dar uma resposta melhor para os passageiros nas linhas que manteve e que também são alvos de reclamações.
“Estamos de olho na Sul Fluminense. Ela não pode deixar quem trabalha, e depende dela, esperando uma ou duas horas no ponto. Vamos aguardar para ver se ela melhora agora os seus serviços ou vamos denunciar”, disse Jeferson.
A diretora de Transportes da STMU, Ana Maria Liége, analisou os resultados até o momento, citando que a empresa terá mais veículos à disposição. “A ideia é ela reforçar as outras linhas, colocando mais carros e remanejando para as linhas que eram mais prejudicadas. A resposta até agora foi positiva. Reduzimos sensivelmente o número de reclamações com a entrada em operação das novas empresas. Evidente que este é um período de transição, há pouco mais de uma semana, e as novas empresas estão pegando o ritmo. Mas a nossa fiscalização é permanente com monitoramento das linhas pelo GPS, pelo Fiscaliza VR e pelos nossos fiscais da Divisão de Fiscalização do Transporte Coletivo, nos pontos finais das linhas”, concluiu.
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