Açude convoca população para debate contra as enchentes

Foto: divulgação

Aconteceu na última sexta-feira, dia 14, a primeira Reunião Extraordinária para discutir sobre as enchentes no Açude. O evento aconteceu na sede da associação de moradores, prédio administrativo Sebastião Francisco de Mendonça. Aproximadamente 80 pessoas participaram do debate.

Foram autoridades e representantes dos mais variados setores da sociedade, entre eles, Ricardo Lisboa, representando o deputado estadual Marcelo Cabeleireiro, Rejane Galvão representando o Deputado Federal Alexandre Serfiotis, vereador Pastor Washington representando a Câmara Municipal de Volta Redonda, Rômulo Fernandes representando a Guarda Municipal, Sirlene
Aparecida da Associação dos Diabéticos de Barra Mansa, Cristina Sindra representando a OAB-VR
, Vanderley Dias presidente da Associação de Moradores do Retiro, Júlia Fonseca da Comunidade São José, Celso Castelo reapresentando a Igreja Metodista do Açude 2 e Reginaldo Barbosa que é o coordenador da Igreja Católica do Açude.

A reunião foi aberta com a palavra do Alan Cunha (presidente da associação local), onde apresentou a relação de orçamentos participativos entre 2010 e 2019. Ele destacou que todo esse tempo — nove anos consecutivos —, foram incluídos a obra da drenagem de águas pluviais na Avenida Glória Roussim, para acabar definitivamente com a retenção de águas que provocam as enchentes de grandes proporções.

Outro destaque ficou por conta do diretor administrativo da associação, Wéllisson Carlos, que exibiu no telão as imagens e vídeos das últimas enchentes que ocorreram na comunidade. Destacando os transtornos e prejuízos que a população enfrenta com cada temporal que desagua
no bairro.

“O bairro fica alagado pelas enchentes por falta de escoamento, limpeza de mata-burros e bueiros que sempre entopem quando a água escoa com os lixos”, declarou.

Durante a palavra aos moradores, Denis Rezende relatou que não aguenta mais sofrer com as enchentes.

“Entra ano e sai ano os políticos prometem e falam que vão resolver o problema e nada acontece”, desabafou.

De acordo com a declaração da advogada, presente no evento, Cristina Sindra, um termo de compromisso com a Câmara Municipal e a Associação de Moradores será estabelecido para fazer que de fato, o governo municipal, execute essa obra tão esperada no Açude.